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Inovação

- Publicada em 26 de Julho de 2023 às 15:23

BRDE vai liberar mais de R$ 330 milhões para inovação em empresas gaúchas

Convidados do Tá na Mesa apontaram impactos de aportes para desenvolver empresas

Convidados do Tá na Mesa apontaram impactos de aportes para desenvolver empresas


MARIA AMÉLIA VARGAS/ESPECIAL/JC
Empresas inovadoras do Rio Grande do Sul terão R$ 333 mihões para novos projetos em suas operações. A informação foi dada pelo gerente de operações do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Paulo André Nervo Raffin, no evento Tá na Mesa, nesta quarta-feira (26) em Porto Alegre. 
Empresas inovadoras do Rio Grande do Sul terão R$ 333 mihões para novos projetos em suas operações. A informação foi dada pelo gerente de operações do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Paulo André Nervo Raffin, no evento Tá na Mesa, nesta quarta-feira (26) em Porto Alegre. 
Segundo Raffin, o banco assina contrato nesta quinta-feira (27) para repasse de um total de R$ 1 bilhão para projetos de inovação na Região Sul do Brasil, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
O tema da inovação e acesso a recursos marcou a edição do evento promovido pela Federação de Entidades Empresariais do RS (Federasul)
"Para o Rio Grande do Sul, serão R$ 333 milhões a cerca de 70 empresas, com valores de até R$ 15 milhões para cada", pontuou o executivo.
Apesar das diversas vias de crédito, a adesão por parte de empresas e de startups ainda é baixa. William Calegari, líder de Incentivos Fiscais da KPMG no Brasil, "há mais dinheiro disponível no mercado do que projetos que se habilitam a receber os recurso".
"Da mesma forma, existem incentivos fiscais para todos, que também é uma forma de se financiar. Vemos um universo enorme de empresas que poderiam optar por estes caminhos, mas não o fazem", pontuou Calegari.
O especialista salienta que apenas 3,7 mil companhias brasileiras se utilizam da Lei do Bem (incentivo federal à pesquisa e desenvolvimento) em um universo de 151 mil. "Um estudo preliminar da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec), do governo federal, aponta que esse número deveria ser de 40 mil", completa o painelista ligado à KPMG.
Para Pedro Valério, CEO do Instituto Caldeira, o cenário atual de insegurança gerou uma transição "no cenário de abundância no qual, com poucas informações, o empreendedor já conseguia levantar qualquer tipo de recurso a uma realidade mais difícil e burocrática".
Valério afirmou que o caminho hoje passa por um recálculo da rota, "voltando a determinados princípios,que não deveriam ter sido abandonados, que são justamente a finalidade econômica e a sustentabilidade financeira dos negócios para que se possa ter um crescimento".