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Banco Central

- Publicada em 17 de Julho de 2023 às 15:53

Comunicação do BC pode aumentar a potência da política monetária, comenta diretor

 Guillen destacou que a comunicação da autoridade monetária também deve assegurar a transparência

Guillen destacou que a comunicação da autoridade monetária também deve assegurar a transparência


MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL/JC
Diogo Abry Guillen,  diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), explicou nesta segunda-feira (17) que a comunicação da instituição pode influenciar a taxa de juros de mercado, aumentando a potência da política monetária.
Diogo Abry Guillen,  diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), explicou nesta segunda-feira (17) que a comunicação da instituição pode influenciar a taxa de juros de mercado, aumentando a potência da política monetária.

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"A expectativa de inflação ajuda a reduzir o custo desinflacionário. Será que a gente consegue reduzir a inflação, sem gerar tanta redução de atividade? Será que as pessoas conseguem acreditar que a inflação vai cair? Esse é um dos jeitos que a comunicação atua, levando a um comportamento mais benigno, com uma dinâmica de desinflação puxada mais pelas expectativas", afirmou, na live semanal do BC.

O tema da live do BC nesta segunda-feira é "Política Monetária: por que a comunicação é tão importante?". Guillen destacou que a comunicação da autoridade monetária também deve assegurar a transparência das decisões da instituição.

"Quando se tem autonomia e se delega a ação operacional, tem que se prestar contas. A comunicação tem esse papel de explicar o que está sendo feito para trazer credibilidade e legitimidade no processo", completou.

Guillen avaliou que a comunicação do BC não pode perder o "rigor técnico", mas tem o desafio de alcançar o maior número de pessoas. "Há uma heterogeneidade no entendimento da política monetária. Há pessoas que entendem mais ou menos, que se interessam mais ou menos. Isso reforça a importância de fazermos essa comunicação em camadas, para atingirmos diversos públicos", acrescentou.