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Investigação

- Publicada em 14 de Julho de 2023 às 08:53

Polícia Federal investiga fraudes em ações trabalhistas no Rio Grande do Sul

Policiais federais cumprem mandados de busca e apreensão em Porto Alegre, Canoas e Xangri-lá

Policiais federais cumprem mandados de busca e apreensão em Porto Alegre, Canoas e Xangri-lá


Polícia Federal/Divulgação/JC
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta sexta-feira (14) a Operação Infidele que apura a atuação de organização criminosa em crimes de patrocínio infiel, estelionato e apropriação indébita em reclamatórias trabalhistas. Policiais federais cumprem nove mandados de busca e apreensão em Porto Alegre (06), Canoas (02) e Xangri-lá (01) e medidas cautelares de constrição de bens e valores, suspensões do exercício de atividade profissional de advogado, proibição de ausentar-se do País e monitoramento por tornozeleira eletrônica.
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta sexta-feira (14) a Operação Infidele que apura a atuação de organização criminosa em crimes de patrocínio infiel, estelionato e apropriação indébita em reclamatórias trabalhistas. Policiais federais cumprem nove mandados de busca e apreensão em Porto Alegre (06), Canoas (02) e Xangri-lá (01) e medidas cautelares de constrição de bens e valores, suspensões do exercício de atividade profissional de advogado, proibição de ausentar-se do País e monitoramento por tornozeleira eletrônica.

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A investigação teve início a partir de comunicação da Justiça do Trabalho de Porto Alegre à PF sobre um escritório de advocacia que estaria atuando em contrariedade ao interesse de seu cliente em reclamatória trabalhista. O escritório estaria induzindo o cliente, mediante prestação de informações falsas, à celebração de contrato de cessão de créditos judiciais para uma empresa de perícias contábeis.
Diligências realizadas indicam que as fraudes estariam sendo replicadas em inúmeras outras reclamatórias trabalhistas e que o escritório de advocacia e a empresa de perícias contábeis atuariam em cumplicidade contra o interesse financeiro dos clientes.
O nome da operação refere-se ao termo francês “infidèle”, que significa infiel, como referência a um dos tipos penais investigados (art. 355 do Código Penal, “Patrocínio infiel”) e em razão das constantes viagens realizadas pelo principal investigado à França.