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Logística

- Publicada em 06 de Julho de 2023 às 18:47

Área do antigo estaleiro Quip será destinada à movimentação de cargas

Espaço foi utilizado para a construção da primeira plataforma de petróleo em Rio Grande, a P-53

Espaço foi utilizado para a construção da primeira plataforma de petróleo em Rio Grande, a P-53


ANDERSON VAZ/WD HOUSE/DIVULGAÇÃO/JC
Tendo entrado para a história da indústria naval gaúcha em 2008 quando foi finalizada a primeira plataforma de petróleo construída em Rio Grande, a P-53, a área do antigo estaleiro Quip mudará de finalidade e será focada na movimentação de cargas portuárias. A Porto RS (empresa pública responsável por administrar o sistema hidroportuário no Estado) está preparando a modelagem da licitação para ofertar o local ao mercado e a disputa deverá ocorrer ainda neste ano.
Tendo entrado para a história da indústria naval gaúcha em 2008 quando foi finalizada a primeira plataforma de petróleo construída em Rio Grande, a P-53, a área do antigo estaleiro Quip mudará de finalidade e será focada na movimentação de cargas portuárias. A Porto RS (empresa pública responsável por administrar o sistema hidroportuário no Estado) está preparando a modelagem da licitação para ofertar o local ao mercado e a disputa deverá ocorrer ainda neste ano.
O gerente de planejamento e desenvolvimento da Portos RS, Fernando Estima, recorda que faz aproximadamente cinco anos que a área não presta mais serviço para a indústria naval e por isso a ideia é aproveitar o lugar para a expansão portuária. “Não faz mais sentido impossibilitar o incremento de segmentos que estão crescendo”, defende Estima.
Ele informa que será detalhado na modelagem da concorrência o investimento que será exigido em contrapartida do empreendedor e o arrendamento que será pago à autoridade portuária. Contudo, muito provavelmente no espaço será instalado um terminal para o escoamento de celulose e produtos florestais.
De acordo com o gerente de planejamento e desenvolvimento da Portos RS, a companhia CMPC já manifestou seu interesse pela área. Estima reforça que a atividade consolidaria o transporte pela hidrovia, agregando a movimentação de cargas que a empresa faz a partir de Pelotas (onde possui um terminal para escoar toras) e de Guaíba (de onde sai a celulose produzida pelo grupo no Rio Grande do Sul).
A intenção de implantar um terminal de celulose na Metade Sul gaúcha não é algo novo. Há cerca de 15 anos, a Aracruz, que na época era a dona da fábrica localizada em Guaíba e que hoje pertence à CMPC, anunciou a meta de instalar um complexo logístico para escoar esse material a partir de São José do Norte. No entanto, a iniciativa acabou não evoluindo.
Sobre o projeto em Rio Grande, o presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, complementa que o objetivo é transformar a área do antigo estaleiro em um empreendimento ativo. “Para gerar emprego, renda e movimentação portuária”, frisa o dirigente. Klinger salienta que é um local que possui cais, acesso à água e um vasto espaço livre para a operação de cargas. O lugar tem uma dimensão total de aproximadamente 287,8 mil metros quadrados.