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Economia

Entrevista

- Publicada em 22 de Maio de 2023 às 11:22

iFood planeja aumentar a presença no Rio Grande do Sul

Arnaldo Bertolaccini, vice-presidente de restaurantes do iFood, analisa a expansão do mercado no RS

Arnaldo Bertolaccini, vice-presidente de restaurantes do iFood, analisa a expansão do mercado no RS


iFood/Divulgação/JC
Presente em 25% do Rio Grande do Sul, o iFood conta com 73% dos pequenos e médios restaurantes gaúchos cadastrados na sua plataforma e 5,9 mil entregadores. Este bom desempenho estimulou a plataforma a ampliar a atuação na região. Os planos, segundo o vice-presidente de restaurantes da empresa, Arnaldo Bertolaccini, incluem trazer mais estabelecimentos para o aplicativo, além de oferecer melhorias constantes na ferramenta para proporcionar uma experiência positiva para todos os envolvidos.
Presente em 25% do Rio Grande do Sul, o iFood conta com 73% dos pequenos e médios restaurantes gaúchos cadastrados na sua plataforma e 5,9 mil entregadores. Este bom desempenho estimulou a plataforma a ampliar a atuação na região. Os planos, segundo o vice-presidente de restaurantes da empresa, Arnaldo Bertolaccini, incluem trazer mais estabelecimentos para o aplicativo, além de oferecer melhorias constantes na ferramenta para proporcionar uma experiência positiva para todos os envolvidos.
Em entrevista exclusiva do Jornal do Comércio, o executivo fala sobre a presença do iFood no Estado e as expectativas de crescimento para os próximos anos.


Jornal do Comércio – Quais são os planos de expansão do iFood para a Região Sul e para o Rio Grande do Sul em específico?
Arnaldo Bertolaccini – O Rio Grande do Sul é um estado estratégico para o nosso negócio. Um dado relevante e que mostra o comportamento da economia gaúcha é que 73% dos restaurantes gaúchos cadastrados na plataforma são de pequenos ou médios negócios. Por isso, nosso plano de expansão inclui trazer mais estabelecimentos para o app, mas também oferecer melhorias constantes no aplicativo para proporcionar uma experiência positiva para restaurantes, clientes e entregadores.

Jornal do Comércio – Este projeto é feito com base em estudos? Quais foram as conclusões mais significativas a respeito do RS?
Bertolaccini – Em 2020 e 2021, com o ápice da pandemia da Covid-19, o mercado de delivery apresentou um forte crescimento. Ao diminuírem as medidas de distanciamento social, continuamos a ver expansão do nosso negócio pelo aumento de restaurantes que migraram para o serviço de delivery, reforçando um novo hábito de consumo. As pessoas têm buscado o conforto, praticidade e segurança de realizar seus pedidos sem sair de casa.
Além disso, sendo uma empresa brasileira de tecnologia, o iFood não parou de investir em novas soluções, como entregas de mercado, pets, farmácia e ultra conveniência. Os nossos números evidenciam a consolidação destes hábitos. Os consumidores passaram a consumir o delivery em diferentes horas do dia – seja para pedir uma refeição, seja para mercado e outras facilidades dentro do app. Isso contribuiu diretamente com os novos empreendedores que oferecem ainda mais serviços na plataforma. São mais de 65 milhões de pedidos mensais, mais de 300 mil estabelecimentos cadastrados, 200 mil entregadores conectados em mais de 1,7mil cidades em todo o Brasil.


Jornal do Comércio – Quais são os objetivos traçados para o Estado?
Bertolaccini – O iFood tem como prioridade consolidar o seu posicionamento como parceiro acessível e completo para qualquer perfil de restaurante com delivery. Isso significa que vamos reforçar muito os serviços adicionais que agregam à operação do dia a dia, como por exemplo a parceria com o Anota aí, os serviços logísticos e ferramentas de marketing que o iFood disponibiliza. Além disso, o iFood tem fortalecido a Agenda de Melhoria Contínua, que é um processo de aproximação dos restaurantes parceiros e evolução das ferramentas operacionais.
O mercado de delivery vem acompanhando a mudança na cultura e nos hábitos de consumo pela qual a sociedade está passando. A empresa conta com canais para ajudar os parceiros que querem iniciar no delivery ou aumentar as vendas no aplicativo.
A utilização de dados e tecnologia é fundamental neste mercado, pois é cada vez mais imprescindível a necessidade do entendimento do comportamento e hábitos de consumo dos clientes para pensar em soluções que gerem valor e melhore a experiência do usuário. Saber o que as pessoas de determinada região ou bairro consomem ao longo da semana e nos fins de semana, quais são os itens mais pedidos e as verticais mais usadas nos aplicativos ajuda os restaurantes a pensarem em produtos e serviços específicos para a necessidade do seu cliente. Além de melhorar a experiência do usuário, isso também reflete no resultado dos negócios.


Jornal do Comércio – Em relação à participação de mercado, o que representa o RS e quais são as metas traçadas para os próximos anos?
Bertolaccini – O iFood está presente em 123 cidades do Rio Grande do Sul, o que representa 25% do estado gaúcho. Nosso objetivo é oferecer o melhor serviço para todo o ecossistema presente nessas cidades - entregadores, restaurantes e consumidores. Para isso, investimos em tecnologia para manter o aplicativo atualizado e investimos na educação, tanto do proprietário de restaurante, quanto dos entregadores, que são importantes parceiros para o ecossistema de delivery. Aos entregadores, nosso objetivo é, cada vez mais, dar melhores condições de trabalho e capacitá-los para um futuro melhor, a partir de cursos e formações que são disponibilizados em nossa plataforma. A título de curiosidade, dos 200 mil entregadores cadastrados no iFood em todo Brasil, sendo 5,9 mil estão no Rio Grande do Sul.


Jornal do Comércio – Há planos para a instalação de uma sede física na região Sul?
Bertolaccini – Embora sediado em São Paulo, o iFood é uma empresa de tecnologia com colaboradores de todo Brasil, e isso nos orgulha. Com a pandemia, ampliou-se a oportunidade de se conectar com talentos que estão em diferentes partes do nosso país, e no Rio Grande do Sul, por exemplo, temos colaboradores sediados na região metropolitana e no interior. Não trabalhamos com um número específico de metas, mas nossa projeção é ampliar as oportunidades de trabalho remoto.