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Economia

Trabalho

- Publicada em 18 de Maio de 2023 às 11:01

RS tem taxa de desemprego de 5,4% no primeiro trimestre, mostra a PNAD Contínua

Em relação ao primeiro trimestre de 2022, houve alta nas contratações do setor de indústria

Em relação ao primeiro trimestre de 2022, houve alta nas contratações do setor de indústria


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
A taxa de desocupação ficou em 5,4% no Rio Grande do Sul no primeiro trimestre deste ano, o que representa alta em relação ao último trimestre de 2022, que foi de 4,6%, mas recuo na comparação com os três primeiros meses do ano passado, quando registrou 7,5%. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta quinta-feira (18) pelo IBGE. O desemprego subiu em 16 das 27 unidades da Federação pesquisadas. Na média nacional, a taxa de desemprego subiu de 7,9% no quarto trimestre de 2022 para 8,8% no primeiro trimestre de 2023.
A taxa de desocupação ficou em 5,4% no Rio Grande do Sul no primeiro trimestre deste ano, o que representa alta em relação ao último trimestre de 2022, que foi de 4,6%, mas recuo na comparação com os três primeiros meses do ano passado, quando registrou 7,5%. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta quinta-feira (18) pelo IBGE. O desemprego subiu em 16 das 27 unidades da Federação pesquisadas. Na média nacional, a taxa de desemprego subiu de 7,9% no quarto trimestre de 2022 para 8,8% no primeiro trimestre de 2023.

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De acordo com o levantamento, no Rio Grande do Sul, a população desocupada (337 mil pessoas) cresceu 16,4% (mais 47 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e recuou 27,3% (menos 127 mil pessoas) no ano. Em Porto Alegre, a desocupação atingiu 7% da força de trabalho, enquanto na Região Metropolitana a taxa foi de 7,1%, ambas estáveis frente ao trimestre anterior.
No Estado, a taxa de desocupação por sexo foi de 4,3% para os homens e 6,6% para as mulheres de janeiro a março de 2023. Já a taxa por cor ou raça ficou abaixo da média estadual (5,4%) para os brancos (4,9%) e acima para os pretos (8,9%) e pardos (6,3%).
No recorte por escolaridade, a taxa de desocupação para as pessoas com Ensino Fundamental completo (8,4,%) e Ensino Médio incompleto (8,3%) foram maiores que as taxas dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com Nível Superior incompleto, a taxa foi de 5,6%, o dobro da verificada para o Nível Superior completo (2,8%).
O contingente de pessoas ocupadas (5,9 milhões) ficou estável ante o trimestre anterior e cresceu 3,2% (mais 185 mil pessoas) ante o mesmo trimestre do ano anterior. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), estimado em 62,3%, não teve alteração significativa frente ao trimestre anterior e subiu 2,2 p.p. ante igual trimestre do ano anterior (60,2%).
A taxa composta de subutilização (11,5%) se manteve estável em relação ao 4º trimestre de 2022 e caiu 4,5 p.p. ante o 1º trimestre de 2022 (16,0%). A população subutilizada (743 mil pessoas) também ficou estável frente ao trimestre anterior e recuou 28,3% (menos 294 mil pessoas) na comparação anual.
O contingente de pessoas fora da força de trabalho (3,2 milhões de pessoas) não teve alteração significativa nem ante o 4º trimestre de 2022, nem ante o primeiro trimestre do ano passado. A população desalentada (64 mil pessoas) ficou estável em relação ao trimestre anterior e caiu 37,2% (menos 38 mil pessoas) na comparação anual. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (1,0%) também ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 0,6 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2022.
No 1º trimestre de 2023, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) foi estimada em 6,3 milhões de pessoas, estatisticamente estável ante o 4º trimestre e ante o mesmo 1º trimestre do ano anterior.

Rendimento do trabalhador recua no início do ano

O rendimento real habitual (R$ 3.167) teve queda de 2,8% frente ao trimestre anterior (R$ 3.257) e cresceu 6,0% no ano (R$ 2.988) no Rio Grande do Sul. A massa de rendimento real habitual (R$ 18,2 bilhões) também diminuiu 3,2% frente ao trimestre anterior (R$ 18,8 bilhões), mas cresceu 9,4% na comparação anual (R$ 16,6 bilhões).
A taxa de informalidade foi de 32% da população ocupada no Estado (ou 1,9 milhão de trabalhadores informais), contra 31,7% no trimestre anterior e 32,8% no mesmo trimestre do ano anterior.

Número de empregados com carteira assinada se mantém estável

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado no Rio Grande do Sul foi de 2,5 milhões, ficando estável frente ao trimestre anterior e crescendo 5,6% (mais 131 mil pessoas) na comparação anual. Os dados não envolvem os trabalhadores domésticos.
Já o número de empregados sem carteira assinada no setor privado (533 mil pessoas) se manteve no mesmo patamar tanto do trimestre anterior, quanto do mesmo trimestre do ano passado.
Não tiveram variação significativa nem na comparação trimestral, nem na anual, os contingentes de trabalhadores por conta própria (1,5 milhão de pessoas), trabalhadores domésticos (315 mil pessoas), empregadores (328 mil pessoas) e empregados no setor público (640 mil pessoas).
Em relação ao trimestre anterior, não houve alteração relevante no contingente de ocupados de nenhum dos dez grupamentos de atividades investigados pela pesquisa. Na comparação com o 1º trimestre de 2022, houve alta em Indústria geral (12,2% ou mais 107 mil pessoas) e em Construção (13,1% ou mais 47 mil pessoas) de janeiro a março deste ano no Rio Grande do Sul. Nos demais grupos pesquisados não houve variação significativa.