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Economia

Meio Ambiente

- Publicada em 09 de Maio de 2023 às 20:16

Fiema destaca agenda ESG nos negócios

Primeiro dia de realização da Fiema 2023 ocorreu nesta terça-feira

Primeiro dia de realização da Fiema 2023 ocorreu nesta terça-feira


TÂNIA MEINERZ
Quem passar pelos 100 estandes da Feira de Negócios e Tecnologia em Meio Ambiente (Fiema), em Bento Gonçalves, vai conhecer maquinários para gestão de efluentes, veículos elétricos e híbridos, além de assistir a apresentações sobre o ciclo de transformação de resíduos e interagir com softwares.
Quem passar pelos 100 estandes da Feira de Negócios e Tecnologia em Meio Ambiente (Fiema), em Bento Gonçalves, vai conhecer maquinários para gestão de efluentes, veículos elétricos e híbridos, além de assistir a apresentações sobre o ciclo de transformação de resíduos e interagir com softwares.
É um tema da agenda atual, especialmente no momento em que práticas ambientais, sociais e de governança - ESG, na sigla em inglês - tornaram-se algo obrigatório para as empresas. O presidente da Fiema, Jonas Brevia, aponta o ESG "não como algo novo, mas que começa a estar mais presente no dia a dia das empresas e da sociedade". Ele aposta que esse tema virá com ainda mais força na próxima edição da feira, prevista para 2025.
O olhar que se passa a ter para a prática empresarial deve se preocupar com a qualidade de trabalho tanto quanto já olha para a "saúde financeira" do negócio. E o tema meio ambiente, que muitas vezes é parte do discurso, mas não da prática, terá que ser incorporado verdadeiramente por quem mira novos mercados - principalmente fora do país, mas também aqui no Brasil.
"Existe uma cobrança cada vez maior, (clientes) querem mais do que saber o que produz e o preço, querem saber do impacto", alerta Daniel Randon, presidente da RandonCorp, para quem ESG não é modismo. O executivo palestrou ao público na abertura da Fiema, que começou nesta terça-feira e segue até 11 de maio no Pavilhão de Exposições de Bento Gonçalves.
Adotar o ESG, nas visão de Randon, não significa "que a empresa é 100%", mas indica que está se buscando o melhor caminho a seguir. Exemplo disso é o esforço, por meio da prática, para mensurar práticas e estabelecer metas. "Antigamente, quem tinha petróleo era rei; hoje, quem tem dados e controle é o rei", brincou.
Realizada pela Fundação ProAmb, a Fiema recebe visitantes de diversos setores, mesmo que o produto da empresa não tenha em si uma finalidade ambiental. Isso porque o conceito é que de que os expositores vendem uma "solução para a gestão ambiental" que pode ser adotada por todos negócios. A exemplo da destinação correta dos resíduos gerados, sejam sólidos (lixo) ou efluentes, exigência legal para o setor produtivo. Assim, qualquer empresa é uma potencial consumidora daquilo que se expõe na Fiema.
Os números do evento serão divulgados consolidados após o encerramento. "Sempre se tem a expectativa de fechar negócio. Mas a Fiema traz ideia e soluções que muitas vezes se concretizam mais adiante, a longo prazo", pondera Jonas Brevia. Mas um dado já é possível saber: a geração de resíduos é monitorada em tempo real por um grupo de startups gaúchas que estão expondo em uma arena preparada do Sebrae.