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Economia

INDÚSTRIA

- Publicada em 14 de Abril de 2023 às 09:45

Indústria de Campo Bom prevê faturar mais de um R$ 1 bilhão em 2024

Marcelo Reichert, CEO da FCC, diz que o faturamento da empresa vem crescendo

Marcelo Reichert, CEO da FCC, diz que o faturamento da empresa vem crescendo


ANA TERRA FIRMINO/JC
A FCC, empresa gaúcha voltada à criação de produtos inovadores, a partir de uma tecnologia própria, que abrange o desenvolvimento de adesivos, elastômeros termoplástico, vedantes, argamassas poliméricas e revestimentos elastoméricos, presentes no dia a dia das pessoas, planeja dobrar o seu investimento em pesquisa nos próximos três anos. Com a expansão de seus negócios em diferentes segmentos, a companhia vem crescendo de forma constante, incluindo o período de pandemia. Nos planos da FCC, com matriz no município de Campo Bom, também está a expansão de suas exportações, principalmente para países da América Latina, onde já comercializa os seus produtos.De acordo com o CEO da FCC, Marcelo Reichert, entre 2019 e 2022, o faturamento da empresa mais do que dobrou. De uma receita bruta de R$ 330,2 milhões, a FCC chegou a R$ 380,5 milhões em 2020, R$ 576,8 milhões em 2021 e, no ano passado, faturou R$ 728,8 milhões. Agora, o plano estratégico prevê que o faturamento dobre novamente até 2026, atingindo R$ 1 bilhão, já em 2024.A receita para seguir crescendo tem sido justamente a inovação. "Na última década nós nos transformamos em uma empresa baseada na ciência dos materiais. Esse conceito é aplicado no desenvolvimento concreto de novas soluções para as indústrias tão variadas, quanto à construção civil e o setor de higiene e beleza", explica Reichert.Detalhamento dos investimentosDesde 2019, liderada por Reichert, a FCC planeja expandir a sua atuação internacional baseando-se em novos produtos e soluções. Nos últimos quatro anos, a empresa investiu R$ 60 milhões em inovação e tecnologia. O plano estratégico prevê mais de R$ 120 milhões em novos investimentos na área até 2026."Entendemos que o nosso crescimento passa por seguirmos entregando aquilo que fazemos com excelência, mas que precisamos olhar para novos produtos, novas soluções, que nos impulsiona rumo a essa expansão", reforça Reichert.Reichert cita que os resultados desses investimentos têm sido vistos nos últimos dois anos. A FCC lançou três produtos inéditos no mercado, especialmente para o setor calçadista. O último deles foi o TR Green 99, primeiro componente do mundo que permite a fabricação de solados com mais de 99,9% de fontes renováveis. Sustentável, o produto possui a mesma confiabilidade dos termoplásticos comuns e pode ser usado nas mesmas máquinas utilizadas pelo setor calçadista.Além disso, a companhia lançou a Lebbre, startup dedicada à impressão 3D, que nasceu dentro da empresa. A FCC também apresentou ao mercado o SmartCheck, sistema que monitora em tempo real, dentro das indústrias, todo o processo de colagem dos calçados, garantindo o controle de qualidade automatizado.Origem da FCCA FCC nasceu como uma fabricante de componentes para calçados em 1969 em Campo Bom. A sua sigla FCC significa Fornecedora de Componentes para Calçados. E com o passar do tempo, tornou-se uma referência para o setor calçadista. Conforme Reichert, a empresa precisou se reinventar com o passar dos anos e tudo aquilo que ela produzia no passado, hoje já não faz mais parte de sua linha industrial. Segundo o empresário, a inovação foi a forma encontrada para diversificar os negócios. Atualmente, a companhia conta também com uma unidade fabril, instalada na Bahia, além de possuir um escritório em São Paulo. A empresa conta atualmente com cerca de 600 colaboradores.A FCC está presente em todas as 50 maiores fabricantes do setor calçadista. E a partir da pesquisa e do desenvolvimento de novos materiais, a empresa tem produtos destinados aos mercados da construção civil, móveis, eletrônicos, utensílios de higiene pessoal, utilidades domésticas, equipamentos médicos, peças automotivas, agroindústria, entre outros.“Nós dividimos as tecnologias que fabricamos em cada unidade. No Rio Grande do Sul, a FCC fabrica produtos voltados ao mercado automotivo, de higiene e de medicina. Já na Bahia, a produção de tecnologias é voltada ao mercado calçadista”, detalha o empresário.Marcelo Reichert esteve em visita ao Jornal do Comércio, nesta quarta-feira (12), e na oportunidade, o empresário foi recebido pelo diretor de Operações, Giovanni Jarros Tumelero.
A FCC, empresa gaúcha voltada à criação de produtos inovadores, a partir de uma tecnologia própria, que abrange o desenvolvimento de adesivos, elastômeros termoplástico, vedantes, argamassas poliméricas e revestimentos elastoméricos, presentes no dia a dia das pessoas, planeja dobrar o seu investimento em pesquisa nos próximos três anos. Com a expansão de seus negócios em diferentes segmentos, a companhia vem crescendo de forma constante, incluindo o período de pandemia. Nos planos da FCC, com matriz no município de Campo Bom, também está a expansão de suas exportações, principalmente para países da América Latina, onde já comercializa os seus produtos.

De acordo com o CEO da FCC, Marcelo Reichert, entre 2019 e 2022, o faturamento da empresa mais do que dobrou. De uma receita bruta de R$ 330,2 milhões, a FCC chegou a R$ 380,5 milhões em 2020, R$ 576,8 milhões em 2021 e, no ano passado, faturou R$ 728,8 milhões. Agora, o plano estratégico prevê que o faturamento dobre novamente até 2026, atingindo R$ 1 bilhão, já em 2024.

A receita para seguir crescendo tem sido justamente a inovação. "Na última década nós nos transformamos em uma empresa baseada na ciência dos materiais. Esse conceito é aplicado no desenvolvimento concreto de novas soluções para as indústrias tão variadas, quanto à construção civil e o setor de higiene e beleza", explica Reichert.

Detalhamento dos investimentos

Desde 2019, liderada por Reichert, a FCC planeja expandir a sua atuação internacional baseando-se em novos produtos e soluções. Nos últimos quatro anos, a empresa investiu R$ 60 milhões em inovação e tecnologia. O plano estratégico prevê mais de R$ 120 milhões em novos investimentos na área até 2026.

"Entendemos que o nosso crescimento passa por seguirmos entregando aquilo que fazemos com excelência, mas que precisamos olhar para novos produtos, novas soluções, que nos impulsiona rumo a essa expansão", reforça Reichert.

Reichert cita que os resultados desses investimentos têm sido vistos nos últimos dois anos. A FCC lançou três produtos inéditos no mercado, especialmente para o setor calçadista. O último deles foi o TR Green 99, primeiro componente do mundo que permite a fabricação de solados com mais de 99,9% de fontes renováveis. Sustentável, o produto possui a mesma confiabilidade dos termoplásticos comuns e pode ser usado nas mesmas máquinas utilizadas pelo setor calçadista.

Além disso, a companhia lançou a Lebbre, startup dedicada à impressão 3D, que nasceu dentro da empresa. A FCC também apresentou ao mercado o SmartCheck, sistema que monitora em tempo real, dentro das indústrias, todo o processo de colagem dos calçados, garantindo o controle de qualidade automatizado.

Origem da FCC

A FCC nasceu como uma fabricante de componentes para calçados em 1969 em Campo Bom. A sua sigla FCC significa Fornecedora de Componentes para Calçados. E com o passar do tempo, tornou-se uma referência para o setor calçadista. Conforme Reichert, a empresa precisou se reinventar com o passar dos anos e tudo aquilo que ela produzia no passado, hoje já não faz mais parte de sua linha industrial. Segundo o empresário, a inovação foi a forma encontrada para diversificar os negócios. Atualmente, a companhia conta também com uma unidade fabril, instalada na Bahia, além de possuir um escritório em São Paulo. A empresa conta atualmente com cerca de 600 colaboradores.

A FCC está presente em todas as 50 maiores fabricantes do setor calçadista. E a partir da pesquisa e do desenvolvimento de novos materiais, a empresa tem produtos destinados aos mercados da construção civil, móveis, eletrônicos, utensílios de higiene pessoal, utilidades domésticas, equipamentos médicos, peças automotivas, agroindústria, entre outros.

“Nós dividimos as tecnologias que fabricamos em cada unidade. No Rio Grande do Sul, a FCC fabrica produtos voltados ao mercado automotivo, de higiene e de medicina. Já na Bahia, a produção de tecnologias é voltada ao mercado calçadista”, detalha o empresário.

Marcelo Reichert esteve em visita ao Jornal do Comércio, nesta quarta-feira (12), e na oportunidade, o empresário foi recebido pelo diretor de Operações, Giovanni Jarros Tumelero.