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Economia

CONSUMO

- Publicada em 23 de Março de 2023 às 11:48

Farmácias de Porto Alegre alertam para aumento de preços de remédios

 O reajuste pode afetar 13 mil apresentações de medicamentos

O reajuste pode afetar 13 mil apresentações de medicamentos


Mauro Belo Schneider/Especial/JC
As farmácias de Porto Alegre já começaram a alertar os clientes sobre o aumento nos preços dos medicamentos a partir do dia 1 de abril. Na São João do bairro Tristeza, por exemplo, um cartaz foi colado com a seguinte mensagem: “Prezados clientes, conforme ocorre anualmente, informamos que a partir do dia 1/04/2023 todos os medicamentos sofrerão reajustes nos seus valores, conforme Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos”. O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) explica que o índice de reajuste anual de preços de medicamentos, que ainda será anunciado pela Câmara de Regulação, se baseia numa fórmula cujo principal fator é o IPCA acumulado em 12 meses até fevereiro de cada ano. “Esse índice de reajuste repõe as perdas com a inflação e os aumentos de custos de produção. Segundo o IBGE, a inflação acumulada do período março/22 a fevereiro/23 é de 5,60%”, informa a nota enviada ao Jornal do Comércio.
As farmácias de Porto Alegre já começaram a alertar os clientes sobre o aumento nos preços dos medicamentos a partir do dia 1 de abril. Na São João do bairro Tristeza, por exemplo, um cartaz foi colado com a seguinte mensagem: “Prezados clientes, conforme ocorre anualmente, informamos que a partir do dia 1/04/2023 todos os medicamentos sofrerão reajustes nos seus valores, conforme Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos”.

O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) explica que o índice de reajuste anual de preços de medicamentos, que ainda será anunciado pela Câmara de Regulação, se baseia numa fórmula cujo principal fator é o IPCA acumulado em 12 meses até fevereiro de cada ano. “Esse índice de reajuste repõe as perdas com a inflação e os aumentos de custos de produção. Segundo o IBGE, a inflação acumulada do período março/22 a fevereiro/23 é de 5,60%”, informa a nota enviada ao Jornal do Comércio.
Ainda segundo o sindicato, “no marco do atual modelo de controle de preços de medicamentos, as empresas do setor têm notórias dificuldades para equilibrar suas contas”. Na série histórica, o reajuste acumulado de preços de medicamentos está abaixo da inflação geral (IPCA). “Os medicamentos têm um dos mais previsíveis e estáveis comportamentos de preço da economia brasileira”, afirma o presidente executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini.
Embora haja a definição da data para abril, o reajuste não é automático nem imediato, pois a grande concorrência entre as empresas do setor regula os preços. Medicamentos com o mesmo princípio ativo e para a mesma classe terapêutica são oferecidos no País por vários fabricantes e em milhares de pontos de venda.
“É importante o consumidor pesquisar nas farmácias e drogarias as melhores ofertas dos medicamentos prescritos pelos profissionais de saúde”, recomenda Mussolini. “Dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais dos estabelecimentos, aumentos de preço podem demorar meses ou nem acontecer”, esclarece. O reajuste pode afetar 13 mil apresentações de medicamentos.