Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Tecnologia

- Publicada em 15 de Março de 2023 às 21:05

Meta prepara demissão de mais 10 mil empregados

Desligamentos devem ocorrer nos próximos meses, mas pessoas ligadas a recrutamento de talentos serão desligadas

Desligamentos devem ocorrer nos próximos meses, mas pessoas ligadas a recrutamento de talentos serão desligadas


KIRILL KUDRYAVTSEV/AFP/JC
Apenas quatro meses depois de dispensar 11 mil funcionários, a Meta, companhia dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, vai demitir mais 10 mil pessoas e congelar 5 mil vagas - atualmente, a companhia tem cerca de 75 mil empregados. O anúncio foi feito ontem pelo fundador e CEO da empresa, Mark Zuckerberg, no seu perfil no Facebook (antes, ele havia compartilhado internamente o material).No texto, Zuckerberg escreveu que busca "melhorar nosso desempenho financeiro em um ambiente difícil para que possamos executar nossa visão de longo prazo".De acordo com o plano, os desligamentos devem ocorrer nos próximos meses, mas pessoas ligadas a recrutamento de talentos serão desligadas. "Nos próximos meses, os líderes organizacionais anunciarão planos de reestruturação focados em achatar nossas organizações, cancelar projetos de menor prioridade e reduzir nossas taxas de contratação. Com menos contratações, tomei a difícil decisão de reduzir ainda mais o tamanho de nossa equipe de recrutamento", diz o post.Segundo Zuckerberg, profissionais da área de tecnologia serão desligados em abril, enquanto integrantes da divisão de negócios serão cortados em maio. O fundador da companhia afirmou ainda que todo o processo poderá ser completado até o fim do ano.A segunda rodada de cortes no Facebook veio após outras gigantes da tecnologia anunciarem cortes profundos em 2023. A Amazon cortou 18 mil funcionários; o Google, 12 mil empregados; e a Microsoft, 10 mil pessoas.Ainda não há informações sobre como os cortes irão afetar a operação brasileira da gigante. Em novembro, a companhia deixou o seu principal prédio de escritório no Brasil como medida para conter custos.
Apenas quatro meses depois de dispensar 11 mil funcionários, a Meta, companhia dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, vai demitir mais 10 mil pessoas e congelar 5 mil vagas - atualmente, a companhia tem cerca de 75 mil empregados. O anúncio foi feito ontem pelo fundador e CEO da empresa, Mark Zuckerberg, no seu perfil no Facebook (antes, ele havia compartilhado internamente o material).

No texto, Zuckerberg escreveu que busca "melhorar nosso desempenho financeiro em um ambiente difícil para que possamos executar nossa visão de longo prazo".

De acordo com o plano, os desligamentos devem ocorrer nos próximos meses, mas pessoas ligadas a recrutamento de talentos serão desligadas. "Nos próximos meses, os líderes organizacionais anunciarão planos de reestruturação focados em achatar nossas organizações, cancelar projetos de menor prioridade e reduzir nossas taxas de contratação. Com menos contratações, tomei a difícil decisão de reduzir ainda mais o tamanho de nossa equipe de recrutamento", diz o post.

Segundo Zuckerberg, profissionais da área de tecnologia serão desligados em abril, enquanto integrantes da divisão de negócios serão cortados em maio. O fundador da companhia afirmou ainda que todo o processo poderá ser completado até o fim do ano.

A segunda rodada de cortes no Facebook veio após outras gigantes da tecnologia anunciarem cortes profundos em 2023. A Amazon cortou 18 mil funcionários; o Google, 12 mil empregados; e a Microsoft, 10 mil pessoas.

Ainda não há informações sobre como os cortes irão afetar a operação brasileira da gigante. Em novembro, a companhia deixou o seu principal prédio de escritório no Brasil como medida para conter custos.

Crise


Em fevereiro, a Meta deu sinais de que estava revertendo o cenário de crise que se desenhou ainda em 2022. Em balanço financeiro, a gigante registrou crescimento de usuários em seus aplicativos e surpreendeu as expectativas do mercado, que previam cenário pior para o último trimestre do ano passado.

Antes disso, porém, a companhia passou por um período difícil. Em outubro de 2021, começou a mudar o foco do negócio em redes sociais para o metaverso, principal aposta de Zuckerberg para o futuro da internet. Investidores, no entanto, ainda têm dúvidas sobre a efetividade dessa jogada.

Ao mesmo tempo, os aplicativos de redes sociais de Zuckerberg sofreram diversas pressões, como concorrência acirrada com o rival TikTok e nova política de privacidade da Apple, que prejudica a estratégia de anúncios da Meta.