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Economia

Mercado Financeiro

- Publicada em 16 de Março de 2023 às 00:35

Ibovespa cai 0,25% e emenda quinta perda

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O Ibovespa mostrou resiliência à tarde, moderando perdas apesar da aversão global a risco que atingiu, desde cedo, em especial o setor bancário europeu e no Brasil, com intensidade, as ações de commodities, ante mergulho que chegou a exceder 6% para os preços do petróleo durante a sessão na B3 - e em queda acima de 4% no fechamento do Brent e superior a 5% para o WTI, nesta quarta-feira.
O Ibovespa mostrou resiliência à tarde, moderando perdas apesar da aversão global a risco que atingiu, desde cedo, em especial o setor bancário europeu e no Brasil, com intensidade, as ações de commodities, ante mergulho que chegou a exceder 6% para os preços do petróleo durante a sessão na B3 - e em queda acima de 4% no fechamento do Brent e superior a 5% para o WTI, nesta quarta-feira.
Ao final, o índice da bolsa brasileira mostrava leve baixa de 0,25%, aos 102.675,45 pontos, mais próximo à máxima, de 103.048,28 ( 0,11%), do que do piso da sessão, de 100.692,04 pontos, mínima intradia desde 27 de julho. Ainda assim, foi o menor nível de fechamento para o Ibovespa desde 1º de agosto (102.225,08), que emendou ontem a quinta perda diária. O giro foi a R$ 52,5 bilhões nesta quarta-feira de vencimento de opções sobre o índice, o que reforça o volume. Na semana, o Ibovespa cai 0,91%; no mês cede 2,15% e, no ano, perde 6,43%.
Petrobras ON e Vale ON, que chegaram a cair mais de 4% no pior momento, limitaram as perdas e fecharam em baixa, respectivamente, de 2,44% e 3,01% - Petrobras PN cedeu hoje 1,77%. O movimento de contenção de perdas, em paralelo ao observado em Nova York - onde o Nasdaq conseguiu virar e fechar em alta de 0,05%, com o S&P 500 ainda em baixa de 0,70% e o Dow Jones, de 0,87% no fechamento - foi amplificado pelos grandes bancos na B3, que reagiram no meio da tarde e, na maioria, passaram a operar em alta, com destaque para Bradesco (ON 1,89%, PN 1,42%).
Na ponta do Ibovespa, destaque hoje para Méliuz ( 14,44%), após balanço trimestral na noite de ontem, à frente na sessão de MRV ( 7,19%), Natura ( 6,63%) e Eletrobras PNB ( 6,01%). No lado contrário, CVC (-6,12%), CSN (-6,04%), Gerdau PN (-4,66%) e Gerdau Metalúrgica (-4,10%).
As preocupações em torno de dificuldades no sistema bancário, que emergiram no fim da semana passada com a quebra do californiano SVB, ganharam nesta quarta-feira nome de mais peso, que já vinha no radar: o europeu Credit Suisse. O principal acionista do banco suíço, o Saudi National Bank, descartou mais assistência financeira à instituição - inclusive por questões regulatórias -, o que deflagrou nova onda global de aversão a risco.
Assim, ficou totalmente em segundo plano, na sessão, leitura melhor do que o esperado para o índice de preços ao produtor (PPI) nos Estados Unidos, em retração de 0,1% em fevereiro, na margem, comparada à expectativa de alta de 0,3% para o mês.
O dólar encerrou a sessão de ontem em alta de 0,70%, cotado a R$ 5,2943 - o maior valor de fechamento desde 5 de janeiro (R$ 5,3523). Nos momentos de maior estresse, no início dos negócios, a divisa ultrapassou o teto de R$ 5,32 e registrou máxima a R$ 5,3288 ( 1,36%). Na semana, o dólar acumula alta de 1,65% ante o real, que sofre menos, contudo, que seus pares principais entre emergentes.
O escorregão do real se deu em meio a uma onda de aversão ao risco mundo afora que levou investidores a buscar refúgio na moeda americana. Notícias de problemas de liquidez do Credit Suisse reavivaram os temores de recessão global.