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Conjuntura

- Publicada em 10 de Março de 2023 às 10:19

Puxada por Educação, inflação acelera para 0,84% em fevereiro

A alta de 6,28% em Educação reflete os reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo

A alta de 6,28% em Educação reflete os reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo


PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em fevereiro foi de 0,84% e ficou 0,31 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de janeiro (0,53%). No ano, o IPCA acumula alta de 1,37% e, nos últimos 12 meses, de 5,60%. O resultado do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi divulgado nesta sexta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em fevereiro foi de 0,84% e ficou 0,31 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de janeiro (0,53%). No ano, o IPCA acumula alta de 1,37% e, nos últimos 12 meses, de 5,60%. O resultado do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi divulgado nesta sexta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em fevereiro. A exceção foi Vestuário (-0,24%), com queda pelo segundo mês consecutivo. O maior impacto e a maior variação (6,28%) no índice do mês vieram de Educação. Na sequência, vieram Saúde e cuidados pessoais (1,26%) e Habitação (0,82%), que aceleraram em relação a janeiro. Já Transportes (0,37%) e Alimentação e bebidas (0,16%) tiveram variações inferiores às do mês anterior.
A alta de 6,28% em Educação reflete os reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo. Os cursos regulares subiram 7,58%, puxados por ensino médio (10,28%), ensino fundamental (10,06%), pré-escola (9,58%) e creche (7,20%). O subitem ensino fundamental teve o maior impacto individual no índice do mês. Destacam-se ainda as altas do ensino superior (5,22%), cursos técnicos (4,11%) e pós-graduação (3,44%).
O resultado do grupo Saúde e cuidados pessoais (1,26%) foi influenciado, principalmente, pela alta de 2,80% dos itens de higiene pessoal. Após a queda de 5,86% observada em janeiro, os perfumes tiveram alta de 7,50. Além disso, os preços dos produtos para pele subiram 4,54%. Destaca-se ainda o resultado do plano de saúde (1,20%), que segue incorporando as frações mensais dos planos novos e antigos, referentes ao ciclo de 2022-2023.
No grupo Habitação (0,82%), a maior contribuição veio da energia elétrica residencial (1,37%). A segunda maior contribuição veio do aluguel residencial, com alta de 0,88% outro destaque foi a taxa de água e esgoto, cuja alta de 0,87% decorre de reajustes diversas cidades.
Nos Transportes (0,37%), a maior contribuição veio da gasolina (1,16%), único combustível com alta em fevereiro. Etanol (-1,03%), gás veicular (-2,41%) e óleo diesel (-3,25%) tiveram quedas superiores a 1%. Outro destaque foram as passagens aéreas, que recuaram 9,38%, contribuindo para a desaceleração do grupo frente a janeiro (0,55%).
Único grupo com variação negativa em fevereiro, Vestuário (-0,24%) foi puxado pelas quedas das roupas masculinas (-0,58%) e femininas (-0,45%), e das joias e bijuterias (-0,72%).
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