Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Habitação

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2023 às 16:22

Retomada do Minha Casa, Minha Vida é vista como oportunidade para redução do déficit habitacional

Projeto habitacional no bairro Junção, em Rio Grande, faz parte do programa

Projeto habitacional no bairro Junção, em Rio Grande, faz parte do programa


FNA/Divulgação/JC
Cláudio Isaias
A retomada do Programa Minha Casa Minha Vida pelo governo federal animou tanto o setor público quanto o privado em função da possibilidade de redução do déficit habitacional no País e também pelo fato de atender sobretudo às famílias de mais baixa renda. Um levantamento da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) aponta que seis milhões de pessoas no Brasil necessitam de moradia. No Rio Grande do Sul, segundo a Secretaria Estadual de Habitação e Regularização Fundiária, pelo menos três mil pessoas aguardam pela casa própria.
A retomada do Programa Minha Casa Minha Vida pelo governo federal animou tanto o setor público quanto o privado em função da possibilidade de redução do déficit habitacional no País e também pelo fato de atender sobretudo às famílias de mais baixa renda. Um levantamento da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) aponta que seis milhões de pessoas no Brasil necessitam de moradia. No Rio Grande do Sul, segundo a Secretaria Estadual de Habitação e Regularização Fundiária, pelo menos três mil pessoas aguardam pela casa própria.
O secretário Fabrício Guazzelli Peruchin destaca que 267 municípios gaúchos já fizeram pedidos para a construção de moradias para famílias de baixa renda. "Os projetos já estão aprovados e estamos esperando os recursos financeiros do governo federal. Com o dinheiro liberado, começamos a construção das habitações para famílias de baixa renda", ressalta. Em Porto Alegre, o secretário municipal de Habitação e Regularização Fundiária, André Machado, afirma que a cidade está sendo preparada para que possa estar inscrita nos projetos habitacionais no momento em que as regras forem conhecidas. Machado disse que já está pronto o projeto do Executivo para ser enviado à Câmara de Vereadores para criação do programa de locação social. A iniciativa será chamada de "Aluguel Mais Leve". "Toda a possibilidade de financiamento que permita atender sobretudo às famílias de baixa renda nos enche de expectativa e responsabilidade", acrescenta.
A presidente da FNA, Andréa dos Santos, destaca três pontos na retomada do programa pelo governo Lula que é atender a população mais vulnerável do País que não tem moradia e a necessidade de garantir no orçamento da União os recursos para a habitação social. O terceiro ponto trata da redução do déficit habitacional que atinge seis milhões de pessoas. "A retomada do Minha Casa, Minha Vida é uma vitória inquestionável das pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social", ressalta. Andréa Santos defendeu também moradias mais próximas dos equipamentos públicos como postos de saúde, hospitais e transporte. Segundo ela, o programa deve priorizar também os os vazios urbanos (prédios públicos e privados) localizados no Centro Histórico das cidades.
Segundo Andréa dos Santos, os arquitetos e urbanistas sempre defenderam a necessidade de se olhar para os projetos do Minha Casa, Minha Vida como agentes de urbanismo. "Construir prédios em áreas afastadas não vai contribuir para o bem das cidades brasileiras e tampouco para a garantia do direito à cidade", explica". A possibilidade de aquisição de imóveis usados, de acordo com a presidente da FNA, também é um possível avanço para permitir maior inclusão e melhor aproveitamento de espaços já construídos e ocupação de prédios vazios em grandes centros urbanos.
O novo programa retorna com a Faixa 1, que agora é voltada para famílias com renda de até R$ 2.640. Anteriormente, a renda exigida era de R$ 1.800. Nos últimos quatro anos, a população com essa faixa de renda foi excluída do programa. A ideia é de que até 50% das unidades financiadas e subsidiadas sejam destinadas a esse público. O subsídio oferecido a famílias dessa faixa de renda varia de 85% a 95%. Outra novidade é que o programa beneficiará famílias em situação de rua. Também haverá a possiblidade de locação social.
Já a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) considera importante a volta da faixa 1 do programa. Após a retomada das obras paradas da faixa 1, a entidade espera que as demais faixas do programa possam receber novos incentivos, ampliando, dessa forma, a contratação de novos projetos e incentivando, também, a geração de empregos e renda para a população. O presidente da Abrainc, Luiz França, afirma que o setor deve continuar com um bom desempenho neste ano, gerando empregos e contribuindo para que muitos brasileiros possam realizar o sonho da casa própria. "O retorno do programa Minha Casa, Minha Vida tem um papel fundamental neste cenário pois amplia o acesso das famílias mais carentes à moradia", destaca.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO