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Energia

- Publicada em 24 de Janeiro de 2023 às 18:13

Aneel autoriza implementação de PCH e de parques eólicos no RS

Movimento prevê o uso de gerações como a eólica

Movimento prevê o uso de gerações como a eólica


CHIP SOMODEVILLA/GETTY IMAGES/AFP/JC
Dois projetos gaúchos de energias renováveis tiveram suas implantações autorizadas nesta terça-feira (24) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Somados, o empreendimento eólico da ECB – Pedras Altas Energia Eólica, a ser desenvolvido no município de Pinheiro Machado, e a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Vale do Leite, da cooperativa Certel, que será construída no rio Forqueta, entre Pouso Novo e Coqueiro Baixo, representarão um aporte de cerca de R$ 760 milhões.No caso da iniciativa em Pinheiro Machado, são quatro parques eólicos (Candiotinha, Invernada da Pedra Grande, São João Batista e Serra do Veleda) que compõe o complexo que soma 117,6 MW de capacidade instalada (o que corresponde a cerca de 3% da demanda média de energia do Rio Grande do Sul). No total, serão instalados 26 aerogeradores com a iniciativa.O sócio da ECB - Pedras Altas Energia Eólica Ricardo Pigatto destaca que atualmente, com a conclusão de uma série de obras de linhas de transmissão no Estado, que inicialmente eram de responsabilidade da Eletrosul, mas que a companhia não conseguiu efetivar e que tiveram que ser relicitadas, é que os parques terão condição de escoar sua geração e sair do papel. Ele acrescenta que os empreendimentos já contam com o licenciamento ambiental prévio e estão avançando para obter a licença de instalação.Pigatto adianta que a perspectiva é que o início da construção das estruturas ocorra ainda neste ano e com a operação começando dentro de até 48 meses. O investimento em todo o complexo é estimado em torno de R$ 700 milhões. A comercialização da geração dessas usinas deverá acontecer no ambiente do mercado livre (formado por grandes consumidores que podem escolher de quem vão comprar a energia). Sobre a escolha por Pinheiro Machado para erguer os parques, o sócio da ECB - Pedras Altas Energia Eólica ressalta a vocação energética daquela região. “É a melhor área do Rio Grande do Sul em termos de vento”, afirma Pigatto.
Dois projetos gaúchos de energias renováveis tiveram suas implantações autorizadas nesta terça-feira (24) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Somados, o empreendimento eólico da ECB – Pedras Altas Energia Eólica, a ser desenvolvido no município de Pinheiro Machado, e a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Vale do Leite, da cooperativa Certel, que será construída no rio Forqueta, entre Pouso Novo e Coqueiro Baixo, representarão um aporte de cerca de R$ 760 milhões.
No caso da iniciativa em Pinheiro Machado, são quatro parques eólicos (Candiotinha, Invernada da Pedra Grande, São João Batista e Serra do Veleda) que compõe o complexo que soma 117,6 MW de capacidade instalada (o que corresponde a cerca de 3% da demanda média de energia do Rio Grande do Sul). No total, serão instalados 26 aerogeradores com a iniciativa.
O sócio da ECB - Pedras Altas Energia Eólica Ricardo Pigatto destaca que atualmente, com a conclusão de uma série de obras de linhas de transmissão no Estado, que inicialmente eram de responsabilidade da Eletrosul, mas que a companhia não conseguiu efetivar e que tiveram que ser relicitadas, é que os parques terão condição de escoar sua geração e sair do papel. Ele acrescenta que os empreendimentos já contam com o licenciamento ambiental prévio e estão avançando para obter a licença de instalação.
Pigatto adianta que a perspectiva é que o início da construção das estruturas ocorra ainda neste ano e com a operação começando dentro de até 48 meses. O investimento em todo o complexo é estimado em torno de R$ 700 milhões. A comercialização da geração dessas usinas deverá acontecer no ambiente do mercado livre (formado por grandes consumidores que podem escolher de quem vão comprar a energia). Sobre a escolha por Pinheiro Machado para erguer os parques, o sócio da ECB - Pedras Altas Energia Eólica ressalta a vocação energética daquela região. “É a melhor área do Rio Grande do Sul em termos de vento”, afirma Pigatto.

Pequena Central Hidrelétrica Vale do Leite será construída no rio Forqueta

Pequena Central Hidrelétrica Vale do Leite será construída no rio Forqueta


Certel/Divulgação/JC
Já a PCH Vale do Leite, da Certel, terá uma capacidade instalada de 6,4 MW. O presidente da cooperativa, Erineo José Hennemann, comenta que o aporte na usina é estimado atualmente em algo entre R$ 60 milhões e R$ 65 milhões. Ele frisa que agora, com a outorga conquistada, a cooperativa busca obter a licença ambiental de instalação da estrutura. “Quando a Aneel libera (a outorga), está tudo bem encaminhado e é uma questão de pouco tempo para sair a licença de instalação”, argumenta o dirigente.
Segundo ele, já foram adquiridos equipamentos como geradores, turbinas, painéis de controle e se tudo transcorrer dentro do previsto as obras civis da usina devem iniciar neste primeiro semestre. O tempo de conclusão dos trabalhos é previsto em 18 a 20 meses. A Certel pretende colocar a PCH para concorrer em leilões ainda neste ano para comercializar sua energia no sistema elétrico interligado nacional.
Tanto para a PCH como para os parques eólicos, a Aneel decidiu estabelecer uma redução de 50% a ser aplicada nas Tarifas de Uso dos Sistemas Elétrico de Transmissão e de Distribuição (TUST e TUSD), que são encargos do setor elétrico. O presidente do Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul (Sindienergia-RS), Guilherme Sari, ressalta que o desconto é um fator que reforça a perspectiva que esses empreendimentos serão bem-sucedidos. “Isso favorece a competitividade dos projetos, é um diferencial”, enfatiza o dirigente.
Sari reforça que é importante que o Estado volte a apresentar empreendimentos que signifiquem o aumento da capacidade instalada de geração de energia e de investimentos locais. De acordo com projeções da Aneel, apenas duas usinas gaúchas, as PCHs Cachoeira Cinco Veados e Chimarrão, que somam 12,44 MW de potência, deverão entrar em operação comercial em 2023. O integrante do Sindienergia-RS salienta que o Rio Grande do Sul possui um enorme potencial energético com diversas fontes de energia, entre as quais a eólica e a hídrica.