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Ovinocultura

- Publicada em 13 de Janeiro de 2023 às 18:05

Frigorífico gaúcho aposta na popularização da carne de cordeiro

João Pedro Corleta e João Bernardo Silva Filho, diretores do frigorífico Carneiro Sul

João Pedro Corleta e João Bernardo Silva Filho, diretores do frigorífico Carneiro Sul


ISABELLE RIEGER/JC
O Frigorífico Carneiro Sul, de Sapiranga, começa o ano com uma meta ambiciosa: popularizar o consumo da carne de cordeiro, considerada nobre. Para isso, busca mostrar que, com diferentes cortes, a carne também pode ser acessível.
O Frigorífico Carneiro Sul, de Sapiranga, começa o ano com uma meta ambiciosa: popularizar o consumo da carne de cordeiro, considerada nobre. Para isso, busca mostrar que, com diferentes cortes, a carne também pode ser acessível.
Com 48 mil animais abatidos em 2022, a marca se consolida como a maior do Rio Grande do Sul no setor, com crescimento de dois dígitos nos últimos anos. O grupo participa de um movimento que tem transformado a ovinocultura gaúcha, com a carne ganhando espaço em relação à lã. 
"Antes, vendíamos a carcaça do cordeiro. Era algo bem focado em pessoas que faziam churrasco e conheciam os tipos de carne, que gostavam de um corte 'premium'. Agora, estamos focando no porcionamento. Assim, podemos vender o cordeiro para diferentes classes sociais", explica o diretor comercial do frigorífico, João Bernardo da Silva Filho. 
A oferta de diferentes cortes em redes de supermercados deu impulso ao negócio no Estado e fora dele também. Paradoxalmente, em Porto Alegre, consumidores podem comprar carne para churrasco de cordeiro com mais facilidade do que em locais onde há criação dos animais. "Estamos há 7 anos no mercado. Às vezes, no Interior, onde o animal é criado, as pessoas não encontram ou compram carne sem inspeção. Queremos mudar isso", diz Silva Filho.
Mas a verdade é que, tanto na Capital quanto no interior, o público que consome carne de cordeiro no Rio Grande do Sul, cresceu durante a pandemia, conforme explicaram os executivos. E isso se estendeu, mais recentemente, para os momentos de reencontro depois do período de isolamento. "As pessoas queriam fazer pratos novos, começaram a testar a carne de carneiro. Hoje, com os encontros, a tendência é que a demanda continue aumentando", considera o diretor administrativo do Carneiro Sul, João Pedro Corleta Castro.
A mudança provocada pelo crescimento do setor já pode ser sentida na criação das ovelhas. Para o mercado de carnes, cada animal precisa ter em torno de 40 kg. "Participamos de feiras e fazemos parcerias com pequenos produtores para orientar qual o melhor tipo de raça para o abate", explana Castro.
Outra frente para ampliar o consumo é divulgar diferentes receitas e formas de assar o cordeiro. No dia 28 de janeiro, o frigorífico Carneiro Sul irá participar do Paleta Atlântida, em Xangri-Lá, com oito carneiros para serem assados em uma 'roda gigante'. "Temos que valorizar a carne do Rio Grande do Sul, que tem um sabor único, a melhor do mundo. Nossa história é nosso valor agregado", conclui o diretor comercial. 
Os executivos do frigorífico estiveram no Jornal do Comércio na quinta-feira (12), quando foram recebidos pelo diretor de Operações do JC, Giovanni Jarros Tumelero.
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