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Energia

- Publicada em 23 de Novembro de 2022 às 17:01

Agências do Banrisul começam a migração para mercado livre e uso de energia renovável em dezembro

Plano é de que o uso de energia renovável se estenda a todas as agênciais do Banrisul até 2025

Plano é de que o uso de energia renovável se estenda a todas as agênciais do Banrisul até 2025


Reinaldo Foltz/Banrisul/JC
Jefferson Klein
As primeiras agências do Banrisul a serem abastecidas com energia renovável começarão a ser atendidas a partir de dezembro. O contrato firmado entre o banco e a empresa 2W Energia prevê a migração para o Ambiente de Contratação Livre (ACL) de 100 estabelecimentos, o que deverá ocorrer no intervalo de um ano.
As primeiras agências do Banrisul a serem abastecidas com energia renovável começarão a ser atendidas a partir de dezembro. O contrato firmado entre o banco e a empresa 2W Energia prevê a migração para o Ambiente de Contratação Livre (ACL) de 100 estabelecimentos, o que deverá ocorrer no intervalo de um ano.
O CEO da empresa de geração e comercialização de energia, Claudio Ribeiro, informa que a fonte que será utilizada nesse processo é a eólica. A perspectiva do Banrisul é alcançar, até 2031, uma economia de até R$ 47 milhões com o ingresso dessas unidades no mercado livre (formado por grandes consumidores que podem escolher de quem comprar a energia). O contrato prevê o fornecimento de mais de 140 GWh durante esse período e o valor do acordo é da ordem de R$ 24,79 milhões.
As primeiras agências do banco que farão a transição ficam em Capão da Canoa, Carazinho, Cruz Alta, Pelotas e Santa Rosa. Ribeiro adianta que o Banrisul tem o plano de expandir o uso de energia renovável para todas as suas agências até 2025 (hoje são um total de 495 estabelecimentos). Para atender a essa meta, o banco deverá lançar um novo edital.
No Rio Grande do Sul, a 2W Energia também venceu recentemente o pregão eletrônico para fornecer energia, através do mecanismo do mercado livre, para o Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae) de São Leopoldo. A projeção do valor que o Semae deve economizar nesse novo modelo de consumo é calculado em aproximadamente R$ 9 milhões, no período de dezembro de 2022 a 2026.
Segundo o CEO da 2W Energia, a tendência é que o ambiente de contratação livre verifique uma forte expansão nos próximos anos, permitindo que mais usuários possam adquirir energia da fonte que preferirem, seja eólica, solar ou outra. “Isso traz competição e inovação”, frisa Ribeiro. Ele lembra que esse cenário já é uma realidade em países como Inglaterra, Portugal, Alemanha e Estados Unidos.
O executivo ressalta que a regulamentação do setor no Brasil está avançando, possibilitando que cada vez mais empresas possam entrar no mercado livre de energia. Ribeiro recorda que esse ambiente conta atualmente com a participação de cerca de 12 mil empresas, muitas delas do Sul do País, devido ao fato de ser uma região mais industrializada. “Mas, existem várias pequenas e médias companhias que não fizeram esse movimento ainda”, comenta.
No momento, somente clientes que tenham demanda acima de 1 mil kW podem se tornar consumidores livres e comprar energia de qualquer fonte. Já quem tem necessidade entre 1 mil kW e 500 kW pode fazer a migração, porém desde que com geração de fontes incentivadas e alternativas, como a solar e a eólica. A partir de 2023, o consumidor com mais de 500 kW de demanda poderá escolher por gerações de qualquer natureza.
Em 2024, haverá outra progressão. Todos os usuários que integram o grupo A, ou seja, que estão conectados em alta tensão, poderão optar pelo mercado livre. E a perspectiva, enfatiza o CEO da 2W Energia, é que em 2026 seja liberado até para os clientes em baixa tensão (residenciais) a opção dessa forma de contratação de energia.
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