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Conjuntura

- Publicada em 22 de Novembro de 2022 às 09:12

Crescimento da economia mundial vai registrar desaceleração em 2023

A alta de preços deve atingir uma média de 8% neste ano nos países do G20

A alta de preços deve atingir uma média de 8% neste ano nos países do G20


KATEMANGOSTAR/FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC
AFP
O crescimento da economia mundial passará de 3,1% este ano para 2,2% em 2023, com uma leve alta a 2,7% em 2024, afirmou a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômicos (OCDE) nesta terça-feira (22) em suas previsões atualizadas.
O crescimento da economia mundial passará de 3,1% este ano para 2,2% em 2023, com uma leve alta a 2,7% em 2024, afirmou a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômicos (OCDE) nesta terça-feira (22) em suas previsões atualizadas.
Em um contexto de guerra na Ucrânia, "o crescimento está a meio mastro, a inflação elevada persiste, a confiança se deteriorou e a incerteza é alta", observa a organização com sede em Paris.
Para o seu economista-chefe interino, Álvaro Santos Pereira, "a economia mundial vive a sua mais grave crise energética desde os anos 1970", que levou a inflação "a níveis sem precedentes em várias décadas" e prejudicou o crescimento.
A alta de preços deve atingir uma média de 8% neste ano nos países do G20, que reúne as principais economias do planeta, antes de cair para 5,5% em 2023 e 2024, segundo projeções da OCDE.
O cenário mais provável para o próximo ano "não é uma recessão global, mas uma clara desaceleração da economia mundial, assim como uma inflação que permanece elevada, mas que cai em muitos países", explica Santos Pereira.
Em relação à América Latina, o relatório afirma que suas principais economias tiveram desempenho "melhor do que o esperado em 2022, especialmente para exportadores de alimentos e energia", mas que a recuperação perderá "força" em 2023 e 2024.
A OCDE justifica essa projeção com o endurecimento da conjuntura, a retirada dos auxílios fiscais e a redução do preço das commodities. Sobre a inflação, "recuará gradualmente" depois de se aproximar "provavelmente" do seu máximo atualmente.
A organização econômica defende a continuidade da política monetária rígida para "combater a inflação" e considera que o apoio fiscal "deveria ser mais específico e temporário".
"A aceleração dos investimentos para adoção e desenvolvimento de fontes de energia e tecnologias limpas será fundamental para diversificar a oferta e garantir a segurança energética", acrescenta o economista.
A OCDE trabalha para impulsionar o crescimento econômico e o comércio internacional e seus 38 países membros - entre eles México, Chile, Colômbia, Costa Rica - representam 60% da produção econômica mundial. O Brasil se encontra em processo de adesão.
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