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- Publicada em 23 de Setembro de 2022 às 00:35

Seguro rural já pagou R$ 2,6 bi no 1º semestre

Presidente da CNseg, Oliveira apresentou os dados setoriais gaúchos em evento no Plaza São Rafael

Presidente da CNseg, Oliveira apresentou os dados setoriais gaúchos em evento no Plaza São Rafael


CNseg/Divulgação/JC
Cláudio Isaias
O primeiro semestre de 2022 registrou o pagamento de R$ 2,6 bilhões em indenizações do seguro rural no Rio Grande do Sul. Em comparação, no ano passado inteiro foram feitos R$ 650 milhões em pagamentos aos produtores rurais.
O primeiro semestre de 2022 registrou o pagamento de R$ 2,6 bilhões em indenizações do seguro rural no Rio Grande do Sul. Em comparação, no ano passado inteiro foram feitos R$ 650 milhões em pagamentos aos produtores rurais.
O seguro rural no Estado avançou 42,1% e representa 17,4% do montante nacional. Os dados foram apresentados nesta quinta-feira pelo presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Dyogo Oliveira, que afirmou que o resultado é decorrente dos efeitos climáticos que afetaram o Estado. Oliveira participou, em Porto Alegre, do lançamento da campanha "Seguros, Previdência Privada e Saúde. Pra tudo e pra todos" realizado no Hotel Plaza São Rafael.
Segundo ele, o lado positivo do pagamento das indenizações foi que as seguradoras puderam estar ao lado do agronegócio gaúcho. "As indenizações foram pagas, o que permitiu que os produtores rurais continuassem a trabalhar mesmo com a estiagem. No próximo ano, eles vão continuar tendo capacidade de manter suas propriedades, produzindo e mantendo suas máquinas", ressaltou.
De acordo com o presidente da CNseg, a cultura do seguro rural é mais forte no Rio Grande do Sul do que em outras regiões do País. "O Estado tem 8,5% de participação no agronegócio do Brasil, mas tem quase 20% de participação no seguro rural."
Oliveira informou ainda que em 2021 o setor de seguros do Rio Grande do Sul (sem saúde suplementar, VGBL e DPVAT) pagou mais de R$ 7,6 bilhões em indenizações, um avanço de 19,1% sobre 2020. De acordo com ele, a campanha do setor tem a proposta de mostrar à sociedade que o seguro pode ser acessível e adequado a diversos perfis. "A campanha que estamos lançando marca um novo momento da CNseg, um momento que queremos reforçar a imagem de um setor relevante para economia brasileira, uma indústria que devolve à sociedade, por ano, mais de R$ 300 bilhões em indenizações, benefícios e resgates de seguros de vida, rural, saúde, carro, proteção contra inadimplência e tantos outros", acrescentou. O setor emprega mais de 250 mil pessoas de forma direta e indireta.
O presidente da CNseg também informou que a entidade levou propostas do setor para os candidatos à presidência da República. O documento elenca temas ligados ao risco climático, proteção veicular e propõe um novo marco regulatório para a saúde suplementar. "A função social do seguro teve sua expressão máxima com a assistência a mais de 170 mil famílias afetadas pela Covid-19, com recursos superiores a R$ 6,5 bilhões,referentes a eventos não cobertos pelos contratos", afirmou.
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