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Indústria

- Publicada em 22 de Setembro de 2022 às 12:51

ESG aplicada à indústria pode acelerar negócios internacionais

O gerente executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo, realizou a palestra de abertura

O gerente executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo, realizou a palestra de abertura


Maria Amélia Vargas
Estratégia que reúne um conjunto de critérios ambientais, sociais e de governança de uma empresa, a sigla ESG (em inglês Environmental, Social and Corporate Governance) foi tema de evento promovido pelo Sebrae-RS nesta quinta-feira (21) no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre. Com a tentativa do Brasil em ingressar na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a agenda se faz cada vez mais presente em debates que envolvem o setor.
Estratégia que reúne um conjunto de critérios ambientais, sociais e de governança de uma empresa, a sigla ESG (em inglês Environmental, Social and Corporate Governance) foi tema de evento promovido pelo Sebrae-RS nesta quinta-feira (21) no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre. Com a tentativa do Brasil em ingressar na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a agenda se faz cada vez mais presente em debates que envolvem o setor.
Na abertura do I Fórum ESG da Indústria, o gerente executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Davi Bomtempo, ressaltou que dentro desta associação, 40% dos instrumentos econômicos dizem respeito à sustentabilidade. "Temos também o acordo entre Mercosul e União Europeia, no qual um capítulo inteiro trata de desenvolvimento sustentável, tendo como pilar central o Acordo de Paris, que prevê a redução das emissões de carbono”, detalhou. 
Além disso, o especialista enfatizou o novo cenário mundial voltado à implementação de ações encaminhadas na Conferência das Nações Unidas (COP26) e "aquelas que vão ser ser tratadas na COP27, como a questão da implementação do mercado de carbono em nível global e também dos desdobramentos do Pacto Climático de Glasgow". Ao enxergar este elemento como uma commodity, Bomtempo apresentou oportunidades de negócios para a captura de carbono e estocagem de hidrogênio, "até porque estão enxergando lá fora estas questões como combustíveis do futuro".       
Neste sentido, o o analista de Competitividade Setorial do Sebrae-RS, Leonardo Rittta, destacou que a indústria não pode ficar de fora desta discussão. "Mais do que uma exigência, isso traz oportunidades de negócios. O mote principal da temática é a produtividade e de como mantê-la sem se descuidar do ambiente."
Também fez parte do fórum cases de boas práticas de empresas, como Gerdau, General Motors, Sebanella, Banco do Brasil, Souto Correa e Sesi/Senai. “Esta primeira edição é o pontapé inicial para que tenhamos novos desdobramentos sobre esta agenda fundamental para a indústria e a sociedade em geral”, ressaltou o conselheiro de Meio Ambiente da Fiergs, Tiago Pereira Neto.
A programação do evento, que ocorreu durante a manhã e a tarde, contou também com especialistas para tratar separadamente cada um dos elementos da sigla ESG. Entre os convidados, estiveram o CEO da Sebanella, Sebastian Pereira (E); o gestor de projetos de sustentabilidade e meio ambiente da Mercur, Eduardo Assmann (S); e o diretor técnico do Sebrae-RS, Ayrton Ramos (G). Representantes da Gerdau, Banco do Brasil, General Motors, entre outros, também participaram da rodada de palestras.
O I Fórum ESG da Indústria, realizado em parceria com o Conselho de Meio Ambiente (Codema), reuniu mais de uma centena de espectadores, entre presenciais e online.
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