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Energia

- Publicada em 15 de Setembro de 2022 às 18:01

UFSM desenvolve parceria com a chinesa Huawei quanto à tecnologia na área da energia solar

Iniciativa prevê trabalho em novas soluções para o setor

Iniciativa prevê trabalho em novas soluções para o setor


Charles Schardong/Divulgação/JC
Jefferson Klein
Através de parceria firmada com o grupo chinês Huawei, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) desenvolverá novas soluções tecnológicas dentro do segmento de energia solar. O projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D), que conta ainda com a participação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), receberá o investimento de cerca de R$ 5 milhões e tem previsão de conclusão para março de 2023.
Através de parceria firmada com o grupo chinês Huawei, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) desenvolverá novas soluções tecnológicas dentro do segmento de energia solar. O projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D), que conta ainda com a participação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), receberá o investimento de cerca de R$ 5 milhões e tem previsão de conclusão para março de 2023.
O professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (PPGEE) da UFSM, Leandro Michels, detalha que uma das áreas em que a Huawei atua é no mercado de energia, através da sua divisão Digital Power, sendo a maior fornecedora global de inversores fotovoltaicos (equipamento que permite a conversão da energia captada no painel fotovoltaico de corrente contínua para alternada). Michels informa que o foco da demanda envolvendo a companhia asiática e a universidade gaúcha é a elaboração de um software que demonstrará a eficiência e o desempenho de inversores e a implementação de uma bancada didática (que representará uma mini-instalação elétrica residencial) que auxiliará no treinamento e capacitação de profissionais da área de energia renováveis.
O professor acrescenta que essa bancada será voltada para alunos, técnicos-eletricistas e engenheiros, ajudando-os a entenderem fenômenos que, por exemplo, podem causar riscos de choques elétricos ou incêndios. Ele destaca que as soluções trabalhadas servirão para dar suporte aos negócios da Huawei no Brasil.
Michels argumenta que, por haver um crescimento muito rápido do setor de energia solar, ainda há carência de qualificação de profissionais que atuam nesse campo. O professor salienta como benefício do acordo com os chineses, além da estrutura laboratorial que permanecerá para o uso da UFSM, a viabilização de bolsas de mestrados, doutorados e graduações. “O projeto inclui também uma grande infraestrutura laboratorial para testes de inversores de potências mais altas, isso é importante porque há carência de laboratórios desse tipo no País e nós (Instituto de Redes Inteligentes da UFSM) somos acreditados pelo Inmetro para realizar ensaios de inversores fotovoltaicos e somos o principal laboratório que faz essa atividade”, comenta Michels.
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