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Meio Ambiente

- Publicada em 09 de Setembro de 2022 às 14:11

Ministro do Meio Ambiente discute projetos para indústria verde no Estado

Leite (e) participou de reunião com empresários e dirigentes da Fiergs

Leite (e) participou de reunião com empresários e dirigentes da Fiergs


Dudu Leal/Fiergs/Divulgação/JC
Cláudio Isaias
O potencial do Rio Grande do Sul para energias renováveis foi discutido pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, nesta sexta-feira (9), durante reunião com um grupo de empresários na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). Segundo ele, o Rio Grande do Sul pode se industrializar com tecnologia para gerar energia barata podendo, inclusive, exportar. “Temos no Estado tecnologia e capacidade industrial de ir na direção da economia verde que o mundo pretende alcançar até 2050”, ressaltou.
O potencial do Rio Grande do Sul para energias renováveis foi discutido pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, nesta sexta-feira (9), durante reunião com um grupo de empresários na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). Segundo ele, o Rio Grande do Sul pode se industrializar com tecnologia para gerar energia barata podendo, inclusive, exportar. “Temos no Estado tecnologia e capacidade industrial de ir na direção da economia verde que o mundo pretende alcançar até 2050”, ressaltou.
O ministro afirmou que é preciso incentivar e criar uma nova economia verde, neutra em emissões até 2050. O encontro contou com as presença do vice-presidente do Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul (Ciergs), Thomaz Nunnenkamp, e do coordenador do Conselho de Meio Ambiente da Fiergs, Newton Mario Battastini.
De acordo com Leite, o Brasil possui um volume de energia renovável e capacidade tecnológica suficiente para realizar o processo de forma inteligente e lucrativa, permitindo uma melhora na qualidade de vida da população e dando escala à economia verde. Entre as medidas adotadas pelo governo federal, segundo Leite, para incentivar esse processo, está a criação de um fundo do clima para financiamento de projetos de biometano e hidrogênio verde e um decreto de regulação do mercado de carbono.
O ministro afirmou que o governo federal trabalha na ampliação da capacidade instalada para geração de energia solar e eólica. Para ele, o potencial de energia limpa pode aumentar muito com os projetos de energia offshore, que é produzida no mar. O potencial de produção de energia offshore é de 700 GW, o que corresponde a 50 hidrelétricas de Itaipu. Leite disse que ainda existem desafios tecnológicos para exploração dessa energia, mas que já há estudos indicando investimentos de R$ 1 trilhão.
Nos próximos meses, o governo federal pretende publicar uma regulamentação para acelerar os processos. A portaria dos ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia vai instituir uma plataforma única de gestão de áreas marinhas para produção de energia. Conforme Leite, a União pretende instalar mais de 60 parques eólicos em terra, no País, nos próximos anos.
O ministro afirmou que o Rio Grande do Sul tem potencial para gerar energia barata e atrelar com a indústria verde. “A gente deve instalar nos próximos 10 anos mais 60 parques eólicos onshore (em terra). O Estado tem possibilidade de gerar energia bastante barata e atrelar a uma indústria verde com a menor pegada de carbono do Mundo e, com isso, exportar. Temos que aproveitar a nova geopolítica onde o Mundo está olhando para energia”, ressaltou.
O ministro afirmou ainda que o governo federal está atuando para regulamentar o uso da área marinha para desenvolvimento de parques eólicos. "A regulamentação deve ocorrer nos próximos meses para acelerar esse o processo", destacou.
Para Leite, o maior desafio global atualmente é o da energia, com uma busca por energia renovável excedente e barata. “Há uma oportunidade gigantesca na eólica marinha, uma fronteira para produzir energia, uma das mais baratas do mundo, pelo mar, é nisso que o Mundo olha para o Brasil, ser um exportador de energia limpa”, acrescentou.
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