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Indústria

- Publicada em 16 de Agosto de 2022 às 16:54

Fiergs celebra 85 anos de fundação

Presidente Gilberto Petry destacou a pesquisa que mostrou a satisfação dos gaúchos com a indústria

Presidente Gilberto Petry destacou a pesquisa que mostrou a satisfação dos gaúchos com a indústria


LUIZA PRADO/JC
Cláudio Isaias
A Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) comemorou nesta terça-feira (16) 85 anos de fundação. A celebração da data reuniu lideranças empresariais e políticas para um almoço na sede da entidade. No seu discurso, o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry, destacou a imagem da indústria que foi avaliada positivamente em uma pesquisa por 78% da população gaúcha. Petry ressaltou que o levantamento mostrou ainda que 61,9% das pessoas entrevistadas responderam que a indústria "ajuda muito" o desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul. Segundo o presidente da Fiergs, os industriais gaúchos são vistos positivamente por gerar empregos, aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul, gerar recursos para os cofres do Estado e investir em tecnologia.
A Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) comemorou nesta terça-feira (16) 85 anos de fundação. A celebração da data reuniu lideranças empresariais e políticas para um almoço na sede da entidade. No seu discurso, o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry, destacou a imagem da indústria que foi avaliada positivamente em uma pesquisa por 78% da população gaúcha. Petry ressaltou que o levantamento mostrou ainda que 61,9% das pessoas entrevistadas responderam que a indústria "ajuda muito" o desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul. Segundo o presidente da Fiergs, os industriais gaúchos são vistos positivamente por gerar empregos, aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul, gerar recursos para os cofres do Estado e investir em tecnologia.
O presidente da entidade destacou o fato de a indústria, com suas máquinas e equipamentos, impulsionar os avanços da agricultura de precisão, que responde por mais de 60% do agronegócio. Para Petry, as fábricas estão no centro da economia dando tração ao desenvolvimento. O dirigente ressaltou também que a indústria é responsável pela fabricação de tudo para o comércio eletrônico e dos equipamentos do varejo físico, através dos sistemas de autosserviço. A pesquisa foi realizada com 1,5 mil pessoas em 52 municípios  de oito regiões do Estado: regiões de Ijuí, Santa Maria, Uruguaiana, Pelotas, Passo Fundo, Caxias do Sul, Porto Alegre/Metropolitana e Santa Cruz do Sul. 
Presente no evento, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, afirmou que somente o setor produtivo e o empreendedorismo são os setores que têm a capacidade de realizar a transformação social. "Não há transformação social no país, na cidade ou no campo sem a participação do setor produtivo", acrescentou. O chefe da Casa Civil, Artur Lemos, que representou o governador Ranolfo Vieira Júnior, disse que o Rio Grande do Sul é um dos estados mais industrializados do País em função do papel relevante da indústria gaúcha. "A nossa gestão procurou ser uma parceira da indústria e da Fiergs", ressaltou.
O presidente das Fiergs afirmou ainda que o retorno da inflação, consequência da desorganização da economia internacional, assusta a indústria. No entanto, ele afirmou que o cenário começa a apresentar sinais de desaceleração. Para Petry, o setor produtivo brasileiro mostra capacidade de recuperação e força após a crise da pandemia da Covid-19. O presidente da Fiergs lamentou o fato de as reformas administrativa, tributária e política não terem avançado no País como o setor esperava.
Petry, que é o 19º industrial a presidir a federação, aponta que a entidade sempre ofereceu respostas concretas aos desafios da cada período histórico. "Foi a indústria gaúcha, uma das mais diversificadas do País, com 22 segmentos, que garantiu o abastecimento dos gaúchos no momento mais crítico da pandemia da Covid", acrescentou. Segundo o presidente, na época, a Fiergs negociou a autorização para que as fábricas, mesmo em bandeira preta, conseguissem produzir com até 75% de sua capacidade.
Depois de homenagear o passado e analisar os fatos da conjuntura atual, o presidente da Fiergs apresentou uma visita ao atual estágio da sede virtual da entidade no Metaverso. Através de arquitetura digital, projetada em um telão de led de 24 metros quadrados, foi mostrado o prédio institucional e o show room de produtos fabricados no Rio Grande do Sul. “Trata-se de um projeto de longo prazo, mas o importante é desbravar essa tendência para depois compartilhar a experiência com o setor industrial”, destacou. Conforme a entidade, a Fiergs é a primeira entidade do País a ingressar no Metaverso.

Entidade é formada por 109 sindicatos setoriais

Fundada em 14 de agosto de 1937, a Fiergs faz parte da história do processo de industrialização do Estado. A diretoria da Federação é integrada por representantes de todos os segmentos de atividades do setor industrial e de todas as regiões do Estado. Na entidade sindical, o órgão máximo de deliberação é o Conselho de Representantes, formado pelos 109 sindicatos setoriais filiados à Federação.
No seu discurso, o presidente Gilberto Petry ressaltou a trajetória do fundador da entidade, Antônio Jacob Renner, que ajudou os caixeiros-viajantes e os tropeiros em suas viagens - a capa de lã impermeável foi desenhada e confeccionada por Renner.
O presidente destacou a presença no almoço do neto de A.J. Renner que integra a diretoria da Fiergs: o industrial Ervino Renner estava acompanhado da bisneta de A.J Renner, Gianna Renner. Petry ressaltou que cada presidente da Fiergs, em sua época, desempenhou um papel importante na trajetória da industrialização do Estado, com destaque dois ex-presidentes da Fiergs: Luís Carlos Mandelli e Sérgio Schapke. Eles foram aplaudidos pelo público assim como os empresários Jorge Gerdau Johannpeter e Paulo Vellinho, que foi representado pela filha Suzana Vellinho Englert, presidente da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA).
O presidente da Fiergs informou ainda que o Sesi fará um investimento de R$ 300 milhões na sua rede de escolas de Ensino Médio. "Investimentos sustentados através de contribuições compulsórias recolhidas pelas indústrias a cada mês", acrescentou. De acordo com Petry, o que falta é um plano nacional de geração de oportunidades, com políticas de estado e não políticas de governo que mudam a cada quatro anos.
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