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ENTREVISTA

- Publicada em 23 de Agosto de 2022 às 16:23

Setor supermercadista busca rentabilidade e redução de desperdícios

Longo, presidente da Agas, diz que clientes vivem momento de pesquisa e cautela devido à inflação

Longo, presidente da Agas, diz que clientes vivem momento de pesquisa e cautela devido à inflação


LUIZA PRADO/JC/LUIZA PRADO/JC
Mauro Belo Schneider
Entre os dias 23 e 25 de agosto, Porto Alegre vira o foco das atenções dos supermercadistas. No Centro de Eventos da Fiergs, 7 mil empresas devem apresentar e conhecer as novidades do setor durante a 39ª Convenção Gaúcha de Supermercados, a Expoagas 2022. O evento, promovido pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), reforça a essencialidade do modelo dos negócios no contexto da pandemia, como avalia o presidente da entidade, Antônio Cesa Longo. Nesta entrevista, ele fala sobre o encontro e o que o segmento representa para o Rio Grande do Sul.  
Entre os dias 23 e 25 de agosto, Porto Alegre vira o foco das atenções dos supermercadistas. No Centro de Eventos da Fiergs, 7 mil empresas devem apresentar e conhecer as novidades do setor durante a 39ª Convenção Gaúcha de Supermercados, a Expoagas 2022. O evento, promovido pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), reforça a essencialidade do modelo dos negócios no contexto da pandemia, como avalia o presidente da entidade, Antônio Cesa Longo. Nesta entrevista, ele fala sobre o encontro e o que o segmento representa para o Rio Grande do Sul.  
Jornal do Comércio - Como está a expectativa para essa volta presencial da Expoagas?
Antônio Cesa Longo - Estamos todos otimistas pela atmosfera que estamos sentindo nos bastidores do setor. A Expoagas 2022 será a maior e mais qualificada da história, justamente, por oportunizar que novas empresas regionais tragam seus produtos e serviços e estejam disputando clientes com grandes multinacionais. A expectativa é de que 7 mil empresas participem do evento.
JC - Como a pandemia afetou o setor e o que o evento representa neste sentido?
Longo - O setor de supermercados mostrou sua essencialidade durante a pandemia, trabalhando em todos os momentos para manter a população gaúcha abastecida. Entendemos que os colaboradores do setor são heróis da pandemia, já que, junto de profissionais da saúde e de outros setores, estiveram na linha de frente o tempo todo. A volta da Expoagas presencial tem esta simbologia, as empresas querem valorizar seus colaboradores por este trabalho e buscarão na feira ferramentas de capacitação e de competitividade para este fim.
JC - Quais são os diferencias do evento neste ano?
Longo - O principal diferencial, e sobre o qual estamos muito ansiosos, é a participação de 86 novas empresas em pequenos estandes, em área anexa que abrimos no segundo andar da feira. O Centro de Eventos da Fiergs é excelente, mas sempre tivemos esta necessidade de ampliar as oportunidades. Quanto mais empresas expondo, mais outras irão visitar. Cria-se um ecossistema de negócios muito positivo.
JC - De que forma o setor amadureceu nos últimos dois anos?
Longo - Acreditamos que a sociedade tenha amadurecido e antecipado mudanças que já eram inevitáveis. A maturidade digital que as empresas alcançaram, por exemplo, é um legado desta pandemia. Mas o que a Covid-19 ensinou a todos nós é a valorização de momentos juntos, do calor humano. O supermercado é feito por pessoas e para pessoas, é um setor que precisa e gosta de gente. Por isso, estamos entusiasmados com o momento e com a volta do encontro presencial em nossa feira.
JC - Quais são as grandes atrações da Expoagas 2022 em termos de palestras e atividades?
Longo - Neste ano, apostamos em uma programação essencialmente técnica, que agregue conhecimento prático e aplicável nas organizações participantes. As empresas estão carentes de pessoas e de processos, é isto que buscaremos desenvolver na Convenção. Mas, com certeza, a grande atração da Expoagas 2022 será o show dos expositores.
JC - Que temáticas serão abordadas na programação?
Longo - O setor está buscando produtividade, redução de desperdícios e rentabilidade. Nas palestras técnicas, esses serão os temas-chave.
JC - O que o setor supermercadista representa para a economia?
Longo - Com cerca de R$ 45 bilhões em faturamento, o setor representa mais de 7% do PIB gaúcho e emprega, diretamente, mais de 124 mil pessoas.
JC - Como o segmento fechará o ano de 2022?
Longo - Haverá um crescimento financeiro de vendas devido à inflação, mas o crescimento real será pequeno. O consumidor passa um 2022 de ajuste de velas, de aperto de cintos, já que está pressionado por diversos aumentos de preço e sua renda não acompanhou isso. É um momento de pesquisa e cautela pelo cliente, e os supermercados estão buscando dar oportunidades para que os clientes atravessem da melhor maneira possível este período.
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