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Mineração

- Publicada em 30 de Junho de 2022 às 18:02

Aguia Fertilizantes progride com licenciamento de projeto de fosfato em Lavras do Sul

Companhia busca licença para começar as obras do complexo

Companhia busca licença para começar as obras do complexo


Aguia Fertilizantes/Divulgação/JC
Jefferson Klein
Mesmo sendo questionado por uma ação pública ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) há cerca de um ano, o empreendimento de uma mina a céu aberto e uma unidade para beneficiamento de fosfato no município de Lavras do Sul tem avançado com o seu licenciamento ambiental. O CEO da Aguia Fertilizantes (empresa responsável pelo Projeto Fosfato Três Estradas), Fernando Tallarico, ressalta que a discussão legal não suspendeu o desenvolvimento da iniciativa e, recentemente, a companhia recebeu um pedido de complementação de informações por parte da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), dentro da solicitação de licença de instalação (LI).
Mesmo sendo questionado por uma ação pública ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) há cerca de um ano, o empreendimento de uma mina a céu aberto e uma unidade para beneficiamento de fosfato no município de Lavras do Sul tem avançado com o seu licenciamento ambiental. O CEO da Aguia Fertilizantes (empresa responsável pelo Projeto Fosfato Três Estradas), Fernando Tallarico, ressalta que a discussão legal não suspendeu o desenvolvimento da iniciativa e, recentemente, a companhia recebeu um pedido de complementação de informações por parte da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), dentro da solicitação de licença de instalação (LI).
O executivo comenta que foram requisitados mais dados técnicos, com detalhes da implantação do complexo, que deverão ser entregues até o final de julho. “Agora a coisa começou a fluir muito bem, em paralelo corre a ação (do MPF), mas não nos impede de prosseguimos (com o licenciamento)”, enfatiza Tallarico.
O projeto prevê uma capacidade de 300 mil toneladas ao ano de fosfato (um insumo ligado à cadeia dos fertilizantes), o que representa em torno de 10% a 12% da demanda do Rio Grande do Sul. A empresa já investiu aproximadamente R$ 80 milhões no empreendimento (sendo cerca de R$ 15 milhões em estudos ambientais) e a estimativa atual é que seja necessário mais um aporte de R$ 40 milhões para finalizar o complexo.
Conforme o CEO da Aguia Fertilizantes, a expectativa da companhia é que a licença de instalação seja obtida ainda neste ano. A partir do começo das obras, a previsão é que a conclusão do empreendimento ocorra entre 10 a 12 meses. Devem ser gerados em torno de 130 postos de trabalho na implantação da estrutura e mais 80 durante a operação.
Tallarico destaca que o projeto é muito importante para o setor agrícola nacional e gaúcho. Ele frisa que esse segmento, que significa cerca de 40% do PIB do Rio Grande do Sul, é dependente das importações de fertilizantes. O dirigente reforça que o prolongamento da guerra entre Rússia e Ucrânia, que desequilibrou o mercado mundial desses insumos, demonstra ainda mais a relevância de proporcionar uma produção no Brasil.
Apesar do progresso quanto ao processo para obter sua licença de instalação, a ação movida pelo Ministério Público Federal tem como objetivo justamente a declaração de nulidade de atos praticados no âmbito do licenciamento ambiental do Projeto Fosfato Três Estradas. Segundo o MPF, foram elaborados laudos técnicos e outras ações que apontam diversos vícios e irregularidades no âmbito do licenciamento. Entre os pontos cobrados, está a necessidade de realizar consultas aos pecuaristas familiares que podem ser potencialmente afetados pela iniciativa.
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