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Mercado Financeiro

- Publicada em 27 de Junho de 2022 às 18:57

Ibovespa volta aos 100 mil pontos com fôlego da China a Petrobras e Vale

Ibovespa fechou em alta de 2,12%, aos 100.763 pontos

Ibovespa fechou em alta de 2,12%, aos 100.763 pontos


AG/DIVULGAÇÃO/JC
A Bolsa de Valores brasileira conseguiu forte recuperação nesta segunda-feira (27), apoiada nas altas do setor de commodities. A injeção de ânimo veio do Partido Comunista da China, que anunciou vitória contra a Covid-19 nos principais centros urbanos do país.
A Bolsa de Valores brasileira conseguiu forte recuperação nesta segunda-feira (27), apoiada nas altas do setor de commodities. A injeção de ânimo veio do Partido Comunista da China, que anunciou vitória contra a Covid-19 nos principais centros urbanos do país.
Se por um lado o gigante asiático ajudou, por outro, a redução de ruídos da política e o dia sonolento nos Estados Unidos proporcionaram a trégua necessária para que o Ibovespa fechasse em alta de 2,12%, aos 100.763 pontos. Esse foi o maior avanço diário do índice de referência da Bolsa desde o ganho de 2,43% registrado em 9 de março.
A Bolsa também não fechava acima dos 100 mil pontos desde 17 de junho, quando críticas do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de aliados ao aumento dos combustíveis aplicado pela Petrobras piorou o humor dos investidores já pressionados pelo cenário global de aversão ao risco após a alta histórica dos juros nos Estados Unidos.
O dólar encerrou o pregão em queda de 0,32%, cotado a R$ 5,2350, em um dia em que a maior parte das moedas de países emergentes ganhou valor sobre a divisa americana.
O ramo de exploração e produção de petróleo ocupou o topo da lista das ações que mais subiram no dia. Os papéis ordinário e preferenciais da Petrobras subiram 6,75% e 6,43%, respectivamente. Na sequência vieram 3R Petroleum, Eneva e PetroRio, que saltaram 6,41%, 5,78% e 5,29%, nessa ordem.
Entre os papéis com maior volume de negociação, além da Petrobras, também se destacaram a Vale, a Eletrobras e a Localiza, que subiram 4,60%, 2,37% e 2,72%.
"A China reduziu restrições [às atividades econômicas para controle da Covid] e isso animou o mercado de commodities", comentou Rodrigo Moliterno, chefe de renda variável da Veedha Investimentos.
No início da noite desta segunda, o preço de referência do petróleo bruto subia 1,95%, com o barril do Brent cotado a US$ 115,33 (R$ 636,03).
O chefe do Partido Comunista em Xangai, Li Qiang, disse que as autoridades venceram a guerra para defender Xangai contra a Covid depois de implementarem as instruções do presidente chinês Xi Jinping.
Pequim também informou que permitirá que as escolas primárias e secundárias retomem as aulas presenciais, enquanto Xangai irá gradualmente retomar refeições em restaurantes a partir de 29 de junho em algumas áreas.
Ainda no pacote de notícias otimistas da China, o banco central do país informou ter feito a maior injeção diária de dinheiro no sistema bancário através de operações de mercado aberto em quase três meses.
No noticiário doméstico, o mercado também avaliou como tranquilizadora a redução de atritos entre governo e a Petrobras após o conselho de administração da empresa ter confirmado nesta segunda a nomeação de Caio Paes de Andrade para a presidência da companhia.
O ambiente menos conturbado permitiu que investidores olhassem para o valor das empresas brasileiras cujos preços estão abaixo dos seus fundamentos.
"Com algumas empresas tradicionais apresentando um valor de mercado atrativo, e a virada do semestre aproximando, aumenta a viés positivo para o índice Bovespa nessa semana, com o mercado aparentemente mais seletivo à tomada de risco", comentou Leandro De Checchi, analista da Clear Corretora.
Em Nova York, nesta segunda, o índice de referência da Bolsa, o S&P 500, caiu 0,29%. Dow Jones e Nasdaq recuaram 0,20% e 0,72%.
Participantes do mercado descreveram o dia de negociação como tranquilo, com baixos volumes de negociação e investidores em um padrão de espera, com poucos movimentando dinheiro.
"Está muito sonolento hoje", disse Justin Wiggs, diretor administrativo de negociação de ações da Stifel Nicolaus, ao The Wall Street Journal.
Folhapress
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