O telefone toca e, na bina, aparece um número conhecido – o do banco do qual é correntista. Do outro lado da linha, a pessoa que se identifica como funcionária da instituição financeira diz que está em contato para reforçar a segurança dos dados bancários e que, para isso, é preciso que o aplicativo do banco no celular seja atualizado e se oferece para ajudar na tarefa. Mas o que acontece, na verdade, é justamente o oposto.
Trata-se do golpe da falsa central telefônica, que tem diferentes versões, todas com o objetivo de conseguir as informações bancárias da vítima. Levantamento feito pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) mostra o crescimento de 62% no primeiro semestre de 2021 em comparação com o semestre anterior (segundo semestre de 2020).
A condução do golpe é cheia de elementos que fazem a vítima acreditar que está falando com o seu banco. A primeira dúvida de quem passou por esta situação é: como os criminosos conseguem se identificar com o número correto da instituição financeira?
“Infelizmente, os criminosos conseguem simular números de telefone que ficam similares ou mascarar o número original para que fique igual ao números dos bancos”, explica o delegado André Lobo Anicet, titular da Delegacia de Polícia de Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Informáticos e de Defraudações (DRCID), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC).
Para ganhar a confiança da vítima, os criminosos mencionam algumas informações do correntista, como nome completo e data de nascimento, por exemplo, dados que muitas vezes podem ser obtidos em uma busca simples na internet.
A partir daí, o golpista passa a induzir seu alvo a fornecer seus dados bancários, seja com a desculpa de atualizar o aplicativo, ou de que a conta foi clonada e precisa conferir as informações, ou de confirmação dos dados para atualização de cadastro. As desculpas são as mais variadas.
Se o criminoso percebe qualquer indicativo de dúvida e receio do outro lado da linha, outra artimanha entra em jogo. O golpista, então, fornece o número da central de atendimento do banco e pede para que a vítima ligue de volta. No entanto, ele não desliga o telefone, o que faz com que, ao retornar a ligação, a vítima na verdade siga conectada ainda à primeira ligação.
Isso é possível em função da “regra dos cinco minutos”, tempo em que a ligação segue ativa caso quem fez a chamada não tenha encerrado o contato. Ou seja, a vítima pensa estar ligando para um novo número, mas, na realidade, continua na chamada anterior. E, sentindo-se segura, passa todos os dados solicitados.
A primeira dica para evitar cair neste tipo de golpe é lembrar que os bancos nunca ligam com o pretexto de atualizações de segurança do aplicativo ou pedindo confirmação de seus dados pessoais e da conta corrente ou poupança. De acordo com a Febraban, atualizações de segurança são automáticas, e as instituições não ligam para os clientes para informar sobre elas.
Em caso de dúvidas, encerre a ligação e busque contato com a central de atendimento da empresa por meio de canais oficiais após cinco ou dez minutos. “Quando pessoas entram em contato se passando por instituições financeiras, não forneça qualquer dado ou faça qualquer ação - de ir ao caixa eletrônico, por exemplo”, orienta Anicet, ao reforçar a importância de só ligar para a instituição financeira depois de passarem cinco minutos da chamada atendida.
Para o diretor da Comissão Executiva de Prevenção a Fraudes da Febraban, Adriano Volpini, a população ainda tem um comportamento de segurança no mundo digital diferente da que adota diante do mundo físico, em que as pessoas já se acostumaram a tomar cuidados com carteiras, pertences e celulares, quando estão em locais públicos e de grande movimentação. Conscientemente, as pessoas sabem o que podem ou não podem fazer, nota Volpini.
Fraudes aumentaram com a pandemia
Desde o começo da pandemia da Covid-19, os criminosos têm aproveitado a maior permanência das pessoas em casa e o crescimento exponencial de transações digitais para aplicar golpes na população. Destacam-se os crimes que usam a engenharia social, que consiste na manipulação psicológica do usuário para que ele lhe forneça informações confidenciais, como senhas e números de cartões para os criminosos, ou faça transações em favor das quadrilhas.
A incidência do golpe do falso motoboy, fraude muito comum durante o isolamento, se mantém como uma das principais investidas dos criminosos e registrou aumento de 271% na comparação do primeiro semestre de 2021 ao segundo semestre de 2020.
O golpe começa quando o cliente recebe uma ligação do golpista, que se passa por funcionário do banco, dizendo que o cartão foi fraudado. O falso funcionário solicita a senha e pede que o cartão seja cortado, mas que o chip não seja danificado. Em seguida, diz que o cartão será retirado na casa do cliente.
O outro golpista aparece onde a vítima está e retira o cartão. Mesmo com o cartão cortado, o chip está intacto e os fraudadores podem utilizá-lo para fazer transações e roubar o dinheiro da vítima.
“O banco jamais faz este tipo de contato de solicitar a senha ou o chip do cartão. Quando o cartão tem qualquer tipo de problema, a instituição financeira faz o bloqueio e orienta o cliente a inutiliza-lo completamente, comprometendo-se a enviar um novo cartão”, diz o delegado André Lobo Anicet, titular da Delegacia de Polícia de Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Informáticos e de Defraudações (DRCID), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC).
Já os ataques de phishing cresceram 26% no mesmo período – os criminosos utilizam mensagens e e-mails falsos que induzem o usuário a clicar em links suspeitos, ou ainda páginas falsas na internet que induzem a pessoa a revelar dados pessoais. Nestes casos, Anicet orienta que o cliente evite acessar qualquer link ou site. Uma forma de conferir é testar uma senha falsa antes – caso consiga ‘entrar’ mesmo com outra senha que não a usada no banco e se deparar com espaços para confirmar os dados pessoais, o golpe é certo.
Mas se a pessoa não se deu conta e caiu em um desses golpes, o que deve fazer? É preciso comunicar imediatamente ao banco o que aconteceu e registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil. Ao fazer a ocorrência, a vítima ajuda a mensurar a incidência dos golpes, como também a possibilidade de localizar quadrilhas inteiras de fraudadores.
Conheça os principais golpes aplicados e como eles devem ser evitados
Golpe do Falso Motoboy
Como é
O golpe começa quando o cliente recebe uma ligação do golpista que se passa por funcionário do banco, dizendo que o cartão foi fraudado. O falso funcionário solicita a senha e pede que o cartão seja cortado, mas que o chip não seja danificado. Em seguida, diz que o cartão será retirado na casa do cliente. O outro golpista aparece onde a vítima está e retira o cartão. Mesmo com o cartão cortado, o chip está intacto e os fraudadores podem utilizá-lo para fazer transações e roubar o dinheiro da vítima.
Como evitar
Fique atento! Os bancos nunca pedem o cartão de volta nem mandam portadores até a sua casa para buscá-lo. Se receber esse tipo de ligação ou visita, não entregue nada para ninguém e ligue imediatamente para o seu banco, de preferência de um celular, para saber se existe algum problema com a sua conta.
Golpe da Falsa Central de Atendimento
Como é
O fraudador entra em contato com a vítima se passando por um falso funcionário do banco ou empresa com a qual ela tem um relacionamento ativo. Informa que sua conta foi invadida, clonada ou outro problema e, a partir daí, solicita os dados pessoais e financeiros da vítima. E até mesmo pede para que ela ligue na central do banco, no número que aparece atrás do seu cartão, mas o fraudador continua na linha para simular o atendimento da central e pedir os dados da sua conta, dos seus cartões e, principalmente, a sua senha quando você a digitar.
Como evitar
Se receber esse tipo de contato, desconfie na hora. Desligue e entre em contato com a instituição através dos canais oficiais, de preferência usando o celular ou aplicativos móveis, para saber se algo aconteceu mesmo com sua conta. O banco nunca liga para o cliente pedindo senha nem o número do cartão e também nunca liga para pedir para realizar uma transferência ou qualquer tipo de pagamento.
Golpe no WhatsApp
Como é
Os golpistas descobrem o número do celular e o nome da vítima de quem pretendem clonar a conta de WhatsApp. Com essas informações em mãos, os criminosos tentam cadastrar o WhatsApp da vítima nos aparelhos deles. Para concluir a operação, é preciso inserir o código de segurança que o aplicativo envia por SMS sempre que é instalado em um novo dispositivo. Os fraudadores enviam uma mensagem pelo WhatsApp fingindo ser do Serviço de Atendimento ao Cliente do site de vendas ou da empresa em que a vítima tem cadastro. Eles solicitam o código de segurança, que já foi enviado por SMS pelo aplicativo, afirmando se tratar de uma atualização, manutenção ou confirmação de cadastro. Com o código, os bandidos conseguem replicar a conta de WhatsApp em outro celular, e têm acesso a todo o histórico de conversas e contatos. A partir daí, os criminosos enviam mensagens para os contatos, passando-se pela pessoa, pedindo dinheiro emprestado. Desconfie de pessoas pedindo dinheiro ou seus dados por aplicativos de mensagem. Geralmente os golpistas apelam para alguma urgência falsa e pedem depósitos e transferências via Pix para contas de terceiros ou então para pagar alguma conta.
Como evitar
Primeiro, proteja o seu WhatsApp de invasões e clonagens. Nas configurações do aplicativo, clique em “Conta”, depois em “Confirmação em Duas Etapas” e ative essa funcionalidade de segurança com uma senha. Você diminui a chance de golpistas roubarem seu número. E nas configurações de privacidade, deixe a sua foto de perfil pública apenas para os seus contatos, assim ninguém a utiliza para golpes. Nunca compartilhe o código de segurança. E, caso receba mensagens de parentes ou conhecidos pedindo dinheiro emprestado, confirme a identidade de quem está do outro lado.
Golpe da troca do cartão
Como é
Golpistas que trabalham como vendedores prestam atenção quando você digita sua senha na máquina de compra e depois trocam o cartão na hora de devolvê-lo. Com seu cartão e senha, fazem compras usando o seu dinheiro. O mesmo pode acontecer com desconhecidos oferecendo ajuda no caixa eletrônico. Eles se aproveitam de alguma dificuldade sua no terminal eletrônico para pegar rapidamente o seu cartão e depois devolver um que não é seu, ao mesmo tempo que espiam sua senha.
Como evitar
Fique sempre atento na hora das compras. Confira se é mesmo o seu nome impresso no cartão devolvido e, se possível, passe você mesmo o cartão na maquininha em vez de entregá-lo para outra pessoa. Nos caixas eletrônicos, procure funcionários do banco devidamente uniformizados, não aceite ajuda de desconhecidos.
Golpe do link falso
Como é
Um golpe em que ofertas muito atrativas chegam por e-mail ou redes sociais como iscas para que os usuários informem seus dados como número de CPF, conta, cartões e senhas. Essas mensagens também podem instalar vírus e aplicativos que roubam seus dados por meio de links maliciosos, permitindo os golpistas acessarem todas as suas contas.
Como evitar
Desconfie de mensagens que você não pediu ou aprovou, e de ofertas em que o desconto é tentador demais. Fique atento ao e-mail do remetente, empresas de grande porte não utilizam contas privadas como @gmail, @hotmail ou @terra e entidades públicas sempre usam @gov.br ou @org.br. Em caso de links, confira se o endereço da página corresponde ao correto. Em caso de dúvida, não clique.
Golpe do falso leilão
Como é
Golpistas criam sites falsos de leilão, anunciando todo tipo de produto por preços bem abaixo de seus valores de mercado. Depois, pedem transferências, depósitos e até dinheiro via Pix para assegurar a compra. Geralmente apelam para a urgência em fechar o negócio, dizendo que você pode perder os descontos. Mas nunca entregam as mercadorias pagas. Além disso, os fraudadores podem se aproveitar para roubar informações importantes, como CPF e número de conta das vítimas.
Como evitar
Sempre pesquise sobre a empresa de leilões em sites de reclamação e confira o CNPJ do leiloeiro. Nunca faça transações financeiras em sites que não tenham o cadeado de segurança no navegador e certificados digitais para transações, nem faça transferências para contas de pessoas físicas.
Golpe do falso empréstimo
Como é
Organizações criminosas se passam por falsas instituições financeiras e oferecem empréstimos com condições muito vantajosas para o consumidor. As quadrilhas fazem anúncios em sites na internet e oferecem crédito com condições muito atrativas, inclusive prometem liberação fácil de dinheiro para consumidores negativados. Quando o interessado preenche o cadastro nestes sites fraudulentos, os bandidos entram em contato e pedem que ele assine um suposto contrato, mas, sem que o usuário perceba, colocam cláusulas impondo multas, caso haja desistência. Para que o falso empréstimo seja liberado, os bandidos pedem o pagamento de taxas e impostos e dizem que a prática é normal.
Como evitar
A Febraban alerta que não existe nenhum tipo de empréstimo em que a pessoa tenha que fazer qualquer tipo de pagamento antecipado - seja de impostos, de preenchimento de cadastro ou de supostos adiantamentos de parcelas -, e esclarece que este tipo de abordagem é fraude. Em todas as operações de crédito regulares, o cliente recebe o dinheiro e não tem que pagar nada para obter o empréstimo. Desconfie de sites na internet que ofereçam crédito com condições vantajosas. Sempre pesquise e verifique se a instituição é autorizada pelo Banco Central a oferecer empréstimos.
Confira 10 dicas antigolpes
1 - Cuidado com as suas senhas
Não compartilhe sua senha com amigos e parentes ou encaminhe senhas por aplicativos de mensagens, e-mails ou SMS. Nunca utilize dados pessoais como senha (ex. data de aniversário, placa de carro etc.), nem números repetidos ou sequenciais (ex. 111111 ou 123456), nem anote senhas em papel, no celular ou no computador.
2 - Cuidados com seu cartão
Nunca entregue seu cartão a ninguém. Os bancos não pedem os cartões de volta, mesmo se houver a possibilidade de fraude ou defeito. Eles também não mandam um portador buscar seu cartão.
3 - Confira seu cartão após uma compra
Ao terminar de realizar uma compra na maquininha, verifique o nome no cartão para ter certeza de que realmente é o seu. Sempre confira o valor na maquininha antes de digitar a sua senha. E proteja o código de segurança.
4 - Ative duplo fator de autenticação
Sempre ative a função de segurança “duplo fator de autenticação” em suas contas na internet que oferecem essa opção: e-mail, redes sociais, aplicativos, sistemas operacionais etc.
5 - Atenção com ligações
Se receber contato em nome do banco solicitando para ligar para sua Central de Atendimento, ligue a partir de outro aparelho, assim evita que o golpista “prenda” a sua linha telefônica e nunca informe suas senhas.
6 - Nunca clique em links desconhecidos
Sempre confira a origem das mensagens ao receber promoções e e-mails que se dizem do banco. Nunca clique em links de promoções muito vantajosas ou que peçam sincronização, atualização, manutenção de token, app ou cadastro. O banco nunca envia e-mails informando que sua conta foi invadida e pede para enviar os seus dados.
7 - Cuidado em compras online
Dê preferência a sites conhecidos e confira sempre se o endereço do site é o verdadeiro. Para garantir, não clique em links, digite o endereço no navegador. Sempre use o cartão virtual para realizar compras na internet.
8 - Cuidado nas operações bancárias
Sempre confira o nome do recebedor ao pagar um boleto, realizar transferências ou Pix.
9 - Não fotografe ou filme a tela do caixa eletrônico ao usá-lo
Nunca envie fotos, vídeos ou capturas de tela pelo celular. Se precisar de auxílio no caixa eletrônico, peça ajuda a um funcionário do banco devidamente identificado.
Nunca envie fotos, vídeos ou capturas de tela pelo celular. Se precisar de auxílio no caixa eletrônico, peça ajuda a um funcionário do banco devidamente identificado.
10 - Cuidado com o que compartilha nas redes sociais
Um simples post pode dar muitas informacoes sobre voce para golpistas.O que voce compartilha pode ajudar bandidos a conhecer seu perfil e comportamento.
Um simples post pode dar muitas informacoes sobre voce para golpistas.O que voce compartilha pode ajudar bandidos a conhecer seu perfil e comportamento.
FONTE: FEBRABAN
O que orientam os bancos
Banrisul
Desconfie de abordagens de pessoas que ligam e se identificam como funcionários do Banrisul ou de alguma empresa solicitando seus dados pessoais ou senhas do cartão;
Nunca forneça informações sensíveis, pessoais ou da empresa, por telefone ou outros meios, quando a iniciativa do contato não for sua;
Caso você seja solicitado, por terceiros, a retornar a ligação para qualquer número do Banrisul, procure fazê-lo utilizando um telefone celular, e não a mesma linha fixa pela qual você foi contatado, pois a linha fixa pode ser interceptada pela pessoa que originou a chamada anterior;
O Banrisul nunca solicita senhas por telefone, e-mail, SMS, aplicativos de mensagens, redes sociais ou qualquer outro canal. Operações de cancelamento de cartão ou cancelamento de transações, não necessitam da digitação da senha;
O Banrisul nunca solicitará que envie a sua senha por e-mail, SMS, telefone, aplicativo de mensagens ou redes sociais, portanto ao receber uma mensagem em nome do banco solicitando dados por e-mail, desconsidere e apague imediatamente;
O Banrisul nunca liga ou envia mensagens para você solicitando ativação do Banrisul Digital ou do PIX em seu nome;
O Banrisul não envia alguém até a sua residência para recolher cartões de crédito ou de conta corrente;
Quando for destruir um cartão, corte o chip, assegurando que tenha sido destruído e não possa mais ser utilizado. Corte também a tarja magnética e picote o cartão em pedaços pequenos;
Nunca empreste ou entregue o seu cartão a terceiros, nem permita que o examinem sob qualquer pretexto. Pode haver a troca ou furto do cartão, sem que você perceba;
Cuidado com mensagens recebidas por e-mail, SMS, aplicativos de mensagens e redes sociais dizendo ser do Banrisul;
O Banrisul nunca envia links por SMS, e-mail, redes sociais ou aplicativos de mensagens;
Não clique em links recebidos por e-mail, SMS, aplicativos de mensagens e redes sociais. Esses links podem levar a sites que instalam artefatos maliciosos ou para sites que visam roubar suas informações pessoais;
O Banrisul não liga pedindo para instalar aplicativos no computador ou smartphone.
Central de Segurança
O Banrisul mantém, no site oficial (www.banrisul.com.br), uma seção atualizada com diversas dicas de segurança para os clientes (Página Inicial » Áreas Temáticas » Segurança e Privacidade). Em caso de dúvidas, os clientes do Banrisul podem ligar para o SAC, no número 0800.646.1515.”
Santander
Em ocorrências de fraude, golpe, roubo, furto de cartão ou dispositivo móvel, o Santander recomenda ao cliente entrar em contato imediatamente com a Central de Atendimento, SAC ou Ouvidoria para relatar o ocorrido.
O banco desenvolve mecanismos eficazes de controle e segurança da informação e de proteção dos dados dos clientes e operações.
Toda transação realizada necessita de uma senha de uso pessoal e intrasferível, não sendo possível a realização de qualquer transação sem a validação da senha. O Banco ainda orienta seus clientes a proteger as senhas para que não ocorra o uso indevido e gere prejuízos financeiros - não devem ser cadastradas de forma sequencial, repetidas em outros cadastros e não devem ser salvas em blocos de notas, compartilhadas por WhatsApp e e-mail, por exemplo.
O Santander segue as normas de prevenção estabelecidas pelo Banco Central e investe constantemente em sistemas de proteção para preservar as transações de seus clientes, além de adotar rígidos protocolos de segurança online. As autenticações adicionais em transações financeiras são solicitadas pelos canais digitais. No site oficial está disponível o item Fraudes/Segurança com conteúdo explicativo sobre os tipos de fraude e como o cliente pode se defender. O Banco também investe em campanhas recorrentes de conscientização por e-mail, SMS, canais digitais, Redes Sociais e lojas físicas (agências), entre outros.
Banco do Brasil
O BB não realiza chamadas telefônicas a partir do 4004-0001 para você. Esse número de telefone é apenas receptivo. Ou seja, é um número de telefone para que o cliente entre em contato com o Banco, nunca o contrário.
Mas, como o fraudador consegue realizar ligações a partir do número 4004-0001?
Infelizmente, existem aplicativos que podem ser baixados livremente na internet que permitem o mascaramento do número do telefone ou mesmo a alteração da voz.
Uma dica importante para você lembrar é que dados pessoais e senhas só são solicitados quando a ligação é iniciada pelo cliente. Quando a ligação partir do BB para você, este tipo de solicitação não é feita. Caso isso ocorra, tenha certeza, é golpe! Desligue a ligação imediatamente!
Pontos importantes a serem observados:
O BB não telefona para realizar liberação ou atualização de dispositivos ou do módulo de segurança e não orienta os clientes a se dirigirem até um Terminal de Autoatendimento para realizar qualquer tipo de transação.
Fique ligado! O módulo de segurança é um programa mantido e distribuído pelo BB para a proteção ativa dos equipamentos dos clientes do Banco. As atualizações são realizadas de forma automática, sem que ocorra abordagens ou contato com os clientes.
Os contatos telefônicos relacionados ao módulo de segurança, só ocorrem se houver abertura de chamado pelo cliente no suporte técnico com abertura de protocolo do BB Atende.


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