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Conjuntura

- Publicada em 27 de Abril de 2022 às 09:56

Prévia da inflação de abril fica em 1,73%, a maior para o mês desde 1995

Embalado pelos combustíveis, transportes tiveram aumento de 3,43% no mês

Embalado pelos combustíveis, transportes tiveram aumento de 3,43% no mês


ANDRESSA PUFAL/JC
A aceleração da inflação no Brasil segue correndo o dinheiro no bolso da população. É isso que aponta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado na manhã desta quarta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador, considerado uma prévia da inflação oficial (IPCA), teve uma alta de 1,73% no mês de abril, ficando 0,78 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de março (0,95%). Essa foi a maior variação mensal do indicador desde fevereiro de 2003 (2,19%) e a maior variação para um mês de abril desde 1995, quando o índice foi de 1,95%.
A aceleração da inflação no Brasil segue correndo o dinheiro no bolso da população. É isso que aponta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado na manhã desta quarta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador, considerado uma prévia da inflação oficial (IPCA), teve uma alta de 1,73% no mês de abril, ficando 0,78 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de março (0,95%). Essa foi a maior variação mensal do indicador desde fevereiro de 2003 (2,19%) e a maior variação para um mês de abril desde 1995, quando o índice foi de 1,95%.
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 4,31% e, em 12 meses, de 12,03%, acima dos 10,79% registrados nos 12 meses anteriores. Em abril de 2021, a taxa foi de 0,60%.
Na Região Metropolitana de Porto Alegre, o indicador aponta uma inflação em abril ainda maior: 1,88%. No ano, o índice já bate em 2,82%, e em 11,33% no acumulado de 12 meses.
Oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em abril. A maior variação (3,43%) e o maior impacto (0,74 p.p.) vieram dos Transportes, que aceleraram em relação a março (0,68%). Na sequência, veio Alimentação e bebidas, com alta de 2,25% e impacto de 0,47 p.p. Juntos, os dois grupos contribuíram com cerca de 70% do IPCA-15 em abril.
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Outros destaques foram o grupo Habitação (1,73%), que acelerou em relação ao mês anterior (0,53%), contribuindo com 0,28 p.p., e Vestuário (1,97%), terceira maior variação no índice do mês. Os demais grupos em alta ficaram entre o 0,05% de Educação e o 0,94% de Artigos de residência. O único com queda foi Comunicação, com -0,05%.
A segunda maior variação entre os grupos pesquisados veio de Alimentação e bebidas (2,25%), puxada pela alta dos alimentos para consumo no domicílio (3,00%). Destacam-se, especialmente, o tomate (26,17%) e o leite longa vida (12,21%), que contribuíram conjuntamente com 0,16 p.p. no resultado do mês. Outros produtos importantes na cesta de consumo dos brasileiros, como a cenoura (15,02%), o óleo de soja (11,47%), a batata-inglesa (9,86%) e o pão francês (4,36%) também tiveram altas expressivas.
Em Habitação (1,73%), a maior variação (8,09%) e o maior impacto (0,11 p.p.) vieram do gás de botijão, na esteira do reajuste de 16,06% no preço médio de venda do GLP para as distribuidoras aplicado a partir de 11 de março. A segunda maior contribuição no grupo (0,09 p.p.) veio da energia elétrica (1,92%).
Para o cálculo do IPCA-15, foram comparados os preços coletados entre 17 de março e 13 de abril de 2022 (referência) com os preços vigentes entre 12 de fevereiro e 16 de março de 2022 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia.
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