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Guerra na Ucrânia

- Publicada em 23 de Março de 2022 às 14:51

Rússia deve ter contração de 15% em 2022, por guerra e sanções, prevê IIF

 Em 2023, o IIF projeta recuo de 3% no PIB russo

Em 2023, o IIF projeta recuo de 3% no PIB russo


AFP/JC
Agência Estado
O Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) afirma que a Rússia deve sofrer contração econômica de 15% no ano atual, por causa da guerra na Ucrânia e das sanções subsequentes e também pela postura de várias empresas estrangeiras de suspender negócios no país. Em 2023, o IIF projeta recuo de 3% no Produto Interno Bruto (PIB) russo, o que somado ao quadro no ano atual reverterá quinze anos de crescimento no país.
O Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) afirma que a Rússia deve sofrer contração econômica de 15% no ano atual, por causa da guerra na Ucrânia e das sanções subsequentes e também pela postura de várias empresas estrangeiras de suspender negócios no país. Em 2023, o IIF projeta recuo de 3% no Produto Interno Bruto (PIB) russo, o que somado ao quadro no ano atual reverterá quinze anos de crescimento no país.
Na avaliação do IIF, a Rússia terá uma queda forte na demanda doméstica. Além disso, um "colapso" nas importações compensará as menores exportações, na balança comercial.
O IIF diz que, no médio e longo prazos, as perspectivas para a economia do país podem ser ainda piores. A Rússia deve enfrentar um quadro de "fuga de cérebros" e baixo investimento, o que pesará "sobre um potencial de crescimento já contido".
Segundo o IIF, o impacto sobre a atividade econômica deve ser em grande medida captado no segundo trimestre de 2022, já que as sanções foram primeiro impostas no fim de fevereiro.
O consumo deve ser "relativamente menos afetado", mas como ele representa cerca de 50% do PIB isso deve gerar um peso sobre o crescimento.
O IIF diz também que, caso a Rússia sofra mais sanções, como embargos comerciais, as exportações podem recuar ainda mais que o atualmente previsto. "Além das implicações de curto prazo, nós acreditamos que o efeito negativo nas perspectivas econômicas de médio e longo prazos poderiam ser ainda mais importantes", alerta.
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