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Indústria

- Publicada em 01 de Outubro de 2021 às 03:00

Cinco indústrias gaúchas somam investimentos de R$ 5,2 bi em 2021

Após um 2020 de muitas dificuldades provocadas especialmente pela crise econômica e sanitária do coronavírus, neste ano a indústria mostra sinais de retomada e prepara novos investimentos. Somente os cinco principais investimentos anunciados no Rio Grande do Sul em 2021 somam R$ 5,265 bilhões. Dados compilados pelo Anuário de Investimentos do Jornal do Comércio mostram que o RS já tem garantidos neste ano R$ 23 bilhões em investimentos. 
Após um 2020 de muitas dificuldades provocadas especialmente pela crise econômica e sanitária do coronavírus, neste ano a indústria mostra sinais de retomada e prepara novos investimentos. Somente os cinco principais investimentos anunciados no Rio Grande do Sul em 2021 somam R$ 5,265 bilhões. Dados compilados pelo Anuário de Investimentos do Jornal do Comércio mostram que o RS já tem garantidos neste ano R$ 23 bilhões em investimentos. 
Parte desses aportes foram apresentados em uma palestra organizada pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide-RS) que teve justamente o objetivo de criar um ambiente positivo em torno dos grandes investimentos anunciados neste ano.
Mais da metade dos investimentos será realizado por um único player: a empresa chilena de celulose CMPC fará um aporte de R$ 2,75 bilhões para modernizar e expandir sua capacidade de produção de celulose em mais 350 mil toneladas na planta de Guaíba.
Segundo o diretor-geral da empresa, Mauricio Harger, "entre setembro deste ano a janeiro de 2022 estarão sendo feitas intervenções iniciais para preparação para as obras principais, que são algumas demolições, algumas preparações de terreno e cerceamento para áreas expandidas. Em janeiro, começa a construção em si".
Outro grande investimento será realizado pela JBS em sete fábricas no Estado: R$ 1,7 bilhão em recursos da empresa serão aplicados nas cidades de Bom Retiro do Sul, Caxias do Sul, Nova Bassano, Passo Fundo, Santa Cruz do Sul, Seberi e Trindade do Sul. O objetivo é atender as demandas dos mercados interno e externo, tanto para produção de proteína in natura quanto de alimentos preparados.
"A motivação do investimento é justamente para otimizar recursos e fazer crescer o campo. A gente imagina um cenário de crescimento forte nos próximos anos no Estado, e o RS é muito importante na nossa operação. Vamos continuar investindo aqui", disse o diretor-executivo de negócios da JBS, William Barbosa.
Também do setor de proteína animal, a BRF será responsável pelo terceiro maior investimento no Estado neste ano, com o valor de R$ 352 milhões. Destes, R$ 171 milhões serão direcionados para a modernização e ampliação das unidades produtivas gaúchas, e R$ 181 milhões devem ser alocados em suas estruturas para aumentar a capacidade de alojamento e modernizar as instalações.
Em um setor completamente diferente, um investimento de R$ 300 milhões está previsto para o projeto da hidrelétrica Foz do Prata que será capitaneado pela cooperativa de energia Creral no Rio da Prata, entre os municípios de Veranópolis e Nova Roma do Sul.
Fechando o Top 5, a Beira Rio Calçados fará um investimento de R$ 163 milhões para a ampliação das filiais de Mato Leitão e Candelária e a compra de equipamentos.
Para o presidente do Lide-RS, Eduardo Fernández, esses investimentos representam uma "agenda que propicia um ambiente de negócios melhor no Estado e permite trazer para o Rio Grande do Sul um protagonismo que havia perdido no cenário nacional". Segundo ele, fomentar este ambiente "permite que essas empresas de grande porte possam anunciar ainda mais investimentos no Estado, gerando desenvolvimento econômico e social".
O secretário de Planejamento e Gestão do Rio Grande do Sul, Claudio Gastal, lembra que "não é só o setor privado que tem feito grandes investimentos". "O RS também tem feito através do programa Avançar, mas o mais importante é que investimos em organizar o Estado e dar confiança ao investidor. Esses investimentos só vêm porque viram que o Estado é organizado e que enfrentou seus problemas", finalizou o secretário.

Maiores investimentos na indústria gaúcha em 2021