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Economia

- Publicada em 19 de Março de 2021 às 03:00

Presidente do Banco do Brasil renuncia ao cargo

André Brandão permanece no cargo até 1 de abril

André Brandão permanece no cargo até 1 de abril


EDILSON RODRIGUES/AGÊNCIA SENADO/JC
Depois de menos de seis meses no cargo, o presidente do Banco do Brasil (BB), André Brandão, renunciou nesta quinta-feira (18). A renúncia foi divulgada no início da noite, em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão responsável por regular as relações de companhias com ações na bolsa de valores com os investidores. A saída terá efeito a partir de 1 de abril.
Depois de menos de seis meses no cargo, o presidente do Banco do Brasil (BB), André Brandão, renunciou nesta quinta-feira (18). A renúncia foi divulgada no início da noite, em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão responsável por regular as relações de companhias com ações na bolsa de valores com os investidores. A saída terá efeito a partir de 1 de abril.
Segundo o comunicado, Brandão apresentou o pedido de renúncia ao presidente Jair Bolsonaro, ao ministro da Economia, Paulo Guedes e ao presidente do Conselho de Administração do BB, Hélio Lima Magalhães. O Palácio do Planalto e o Ministério da Economia ainda não informaram o nome do substituto.
O presidente do BB implementou um programa de desligamento voluntário de cerca de 5 mil funcionários do banco e fechou 361 pontos de atendimento em todo o País, para economizar R$ 353 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões até 2025. Em contrapartida, a gestão anunciou a abertura de 14 agências voltadas ao agronegócio.
Com isso, conquistou a antipatia de Bolsonaro em janeiro, quando anunciou o pacote de cortes. O presidente da República queria demiti-lo, mas adiou a decisão para não gerar mais desgaste após a intervenção na Petrobras.
Nesse período, Guedes tentou convencer o presidente a mantê-lo no posto, mas foi vencido. Diante da pressão, André Brandão colocou o cargo à disposição. Pesou para isso o modo como Bolsonaro tratou da troca no comando da Petrobras, fazendo críticas públicas ao presidente Roberto Castello Branco antes de anunciar a indicação do general da reserva Joaquim Silva e Luna para o cargo.
Até julho do ano passado, Brandão era do HSBC. Ele foi escolhido pelo governo para presidir o BB no lugar de Rubem Novaes, cuja gestão teve uma polêmica em abril de 2019.
Na ocasião, acatando a um pedido de Bolsonaro, ele demitiu um diretor do banco e mandou retirar do ar uma campanha publicitária dirigida ao público jovem com atores que representavam a diversidade racial e sexual.
O estatuto social estabelece que o chefe do banco é nomeado pelo presidente da República -portanto, cabe a Bolsonaro oficializar o novo presidente da instituição.
No fim do dia, surgiu a informação de que Bolsonaro indicaria para o comando do Banco do Brasil o administrador Fausto de Andrade Ribeiro, atual diretor-presidente da BB Consórcios, subsidiária da instituição financeira. O administrador, que tem especialização em finanças internacionais e pós-graduação pela George Washington University, foi um indicação do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente da Caixa, Pedro Guimarães.
 
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