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Conjuntura

- Publicada em 16 de Fevereiro de 2021 às 15:43

Receita Estadual indica desempenho positivo da economia gaúcha em janeiro

Segmento de veículos foi um dos destaques positivos na indústria

Segmento de veículos foi um dos destaques positivos na indústria


LUIZA PRADO/JC
A Receita Estadual divulgou a 31ª edição do boletim sobre os impactos da Covid-19 nas movimentações econômicas dos contribuintes de ICMS do Rio Grande do Sul. A publicação, que está disponível no site Receita Dados (portal de transparência), aponta desempenho positivo nos principais indicadores econômico-fiscais do Estado ao longo de janeiro, como, por exemplo, nas vendas da indústria, atacado e varejo.
A Receita Estadual divulgou a 31ª edição do boletim sobre os impactos da Covid-19 nas movimentações econômicas dos contribuintes de ICMS do Rio Grande do Sul. A publicação, que está disponível no site Receita Dados (portal de transparência), aponta desempenho positivo nos principais indicadores econômico-fiscais do Estado ao longo de janeiro, como, por exemplo, nas vendas da indústria, atacado e varejo.
A indústria apresentou o oitavo mês consecutivo de variações positivas, com +19,2% em janeiro frente ao mesmo mês do ano anterior. Dentre os 19 setores industriais analisados, apenas um - o de bebidas - não apresentou variação positiva, enquanto dois ficaram estáveis.
Um dos destaques positivos ocorreu no segmento de veículos (+13,3%), enquanto o setor de bebidas obteve a pior variação mensal interanual desde maio de 2020, apresentando uma queda de -4,2%. Atualmente, o setor lida com queda de demanda – grande parte por ocasião da diminuição de eventos em virtude da pandemia – e aumento no valor dos custos de matéria-prima. Com isso, no acumulado da crise (16 de março de 2020 a 31 de janeiro de 2021), a atividade industrial agora acumula ganhos de +5,5% na comparação com o período equivalente anterior.
O atacado apresentou variação mensal em janeiro na ordem de +10,1% em comparação com o mesmo mês do ano anterior, após ter apresentado queda de -7,7% em novembro e aumento de +10,5% em dezembro. As principais influências positivas para a performance do indicador foram os desempenhos dos setores atacadistas de metalurgia (+84,3%), material de construção (+53%), insumos agropecuários (+16,8%) e alimentos (+6,7%) – os dois últimos setores em decorrência do aumento nas operações com inseticidas, trigo, arroz e subprodutos de soja. Por outro lado, os setores atacadistas de combustíveis (-5,8%) e bebidas (-9,5%) apresentaram variação negativa, indicando menor volume de operações em 2021 em comparação com o mesmo período de 2020. No acumulado desde o início da pandemia, a atividade registra ganho de +2,1%.
A atividade varejista, por sua vez, registrou indicador interanual na ordem de +2,6% no mês de janeiro. É o sexto mês consecutivo sem apresentar variação negativa para a atividade. Os setores com maior contribuição para o resultado positivo foram supermercados (+10,9%), materiais de construção (+19,8%), medicamentos (+9,3%) e móveis (+31,2%). Os varejistas de eletroeletrônicos mantiveram níveis estáveis (+1%), enquanto o varejo de veículos, combustíveis e vestuário registraram queda (respectivamente de -7,5%, -7,3% e -14,8%). Agora, a atividade varejista acumula queda de -2,3% entre 16 de março de 2020 e 31 de janeiro de 2021.
A emissão de Notas Eletrônicas (Nota Fiscal Eletrônica + Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica) registrou variação positiva pelo oitavo mês consecutivo frente a períodos equivalentes do ano anterior. O resultado em janeiro de 2021 foi de 12%. O pior resultado do indicador ocorreu em abril de 2020 (-16,7%) e o melhor foi apurado em dezembro de 2020 (+14,6%). No acumulado do período da crise (16/3 a 31/1), o indicador agora acumula ganho de 2,4%.

Arrecadação de ICMS cai 2,9% em um ano

A arrecadação de ICMS indicou o sexto mês consecutivo de variações positivas no Rio Grande do Sul, segundo o boletim da Receita Estadual. Em janeiro de 2021, o resultado de R$ 3,62 bilhões foi 3,8% (R$ 132 milhões) superior a janeiro de 2020. Entretanto, na visão dos últimos 12 meses, a arrecadação total é de R$ 37,59 bilhões – uma queda de R$ 1,1 bilhão frente aos 12 meses imediatamente anteriores (-2,9%).
Na visão da arrecadação por setores, oito segmentos apresentaram variação positiva no indicador em janeiro de 2021. Os melhores resultados percentuais ocorreram nos setores de transportes (+83,8%), metalmecânico (+62%) e polímeros (+48,9%). As maiores quedas foram verificadas nos ramos de comunicações (-17,5%), combustíveis e lubrificantes (-17,5%) e bebidas (-3,7%).