De acordo Luís Lamb, secretário de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict), o governo gaúcho em nenhum momento foi chamado para discutir o tema pelo governo federal antes do anúncio do encerramento do centro de tecnologia localizado em Porto Alegre, em dezembro.
“É uma decisão tomada apenas pelo governo federal, que é acionista. Das decisões de 2019 e 2020, relativas ao fim do Ceitec, nós não participamos e nem fomos convidados a participar das reuniões. Mas colocamos sempre a importância ao Ministério de Ciência e Tecnologia em mais de um encontro”, diz Lamb.
Agora, ressalta o secretário, a prioridade do governo do Estado é preservar de alguma forma, os ativos intelectuais e também a fábrica. Ainda que o governo venha a efetivamente privatizar a unidade, Lamb pondera que a unidade precisa produtiva deve ser mantida.
“É um capital intelectual e produtivo importante para a economia do Estado e onde foram investidos milhões de Reais. Mas não somos consultados em nenhuma decisão. E como não temos participação acionária, nunca fomos consultados nas tomadas decisões da União”, lamenta o secretário.