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Economia

- Publicada em 11 de Novembro de 2020 às 12:59

Venda de materiais de construção puxa alta do comércio no Rio Grande do Sul

A venda de materiais teve alta de 36,4% no volume em setembro frente ao mesmo mês de 2019

A venda de materiais teve alta de 36,4% no volume em setembro frente ao mesmo mês de 2019


JOÃO MATTOS/arquivo/jc
Patrícia Comunello
Literalmente, é a venda de itens para construção e reforma que está puxando a recuperação do comércio gaúcho em meio aos impactos da pandemia do novo coronavírus, após oito meses da chegada da crise sanitária. O setor teve alta de 36,4% no volume em setembro frente ao mesmo mês do ano passado.
Literalmente, é a venda de itens para construção e reforma que está puxando a recuperação do comércio gaúcho em meio aos impactos da pandemia do novo coronavírus, após oito meses da chegada da crise sanitária. O setor teve alta de 36,4% no volume em setembro frente ao mesmo mês do ano passado.
No ano, o segmento de materiais tem alta de 4,8% e em 12 meses, de 4%, segundo a Pesquisa mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Materiais fazem parte do chamado varejo ampliado, que computa ainda venda de veículos, que não vem bem e tem comportamento inverso: queda de 10,8% no mês, de 24,2% no ano e de 16,8% em 12 meses.
Não há dado de desempenho em relação ao mês anterior para os setores. A receita da venda de materiais de construção subiu 42,3% no mês, 6% no ano e 5,3% desde outubro de 2019. 
O desempenho do comércio gaúcho sem computar veículos e construção aponta alta de 1,1% no confronto com agosto e elevação de 4,4% em relação a setembro de 2019. Na trajetória desde março, quando estourou a pandemia, o comércio gaúcho chegou a cair 17,7% em abril em relação a abril de 2019. No ano, o setor tem ainda queda, de 2,6% e de 1,7% em 12 meses.
O varejo ampliado (veículos e construção) apresentou o primeiro mês de alta em um mês frente a 2019, com alta de 4,2%. Em relação a agosto, o avanço é de 0,8%. Desde fevereiro, o indicador, que reúne atividades do supermercado ao material de construção, estava com queda. Em 2020, até setembro, o varejo ampliado cai 6,3% e 4,2% em 12 meses.   
Setembro é o segundo mês com alta nas vendas considerando a análise em relação ao ano passado. No confronto mensal, após a forte derrapada de 13,2% em abril, quando o governo gaúcho determinou fechamento das atividades de comércio e serviços, com exceção de áreas essenciais, todos os meses seguintes têm apresentado elevação, entre mais alta, como maio, com 16% de avanço.
No Brasil, a PMC aponta aumento de 7,3% no varejo mais restrito no volume em relação a setembro do ano passado. Frente a agosto, o avanço ficou quase no zero a zero, com 0,6%. Já o conceito ampliado tem alta de 7,4% sobre setembro do ano passado e de 1,2% em relação a agosto.
Já no grupo do varejo "normal", móveis e eletrodomésticos puxaram em setembro a busca de recomposição, após meses de medidas de restrições, com aumento de 20,4% no volume de comercialização mensal, mas no ano ainda está no vermelho, com queda de 3,7% e de 2,1% em 12 meses.
Já livros jornais e revistas, teve a maior queda no volume, de 28%, seguida por redução de 26,6% em equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, e tecidos, vestuário e calçados com recuo de 20%.

Essenciais mostram mais fôlego

Hipermercados e supermercados e outros varejos que vendem alimentos, bebidas e fumo, que não fecharam na pandemia, tiveram aumento de 6,6% no volume em setembro, e têm aumento de 6,9% no ano e de 5,6% em 12 meses. 
Se for separado o desempenho de hipers e súpers, a alta é ainda maior, com crescimento de 7,4% no mês, de 7,4% em nove meses e 6,1% em 12 meses. A receita do setor cresceu 17,6% em setembro, e no ano acumula elevação de 14,7%.
Outro setor com os dois pés na pandemia, o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, tem desempenho positivo, com elevação de 8,3% no mês. No ano, fica estável, sem crescimento e em 12 meses, sobe 20,6%.
Em outra pista do comércio essencial, postos de combustíveis têm queda de 5,6% no mês, de 6,9% desde janeiro e de 10,3% em 12 meses. 
O grupo que abrange outros artigos de uso pessoal e doméstico também tem alta no mês, com crescimento de 12%, mas no ano tem queda de 7,9% e ficou estável desde outubro de 2019.
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