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Economia

- Publicada em 14 de Agosto de 2020 às 09:39

IBC-Br sobe 4,89% em junho ante maio, revela Banco Central

Indicador é conhecido por uma espécie de prévia do PIB brasileiro

Indicador é conhecido por uma espécie de prévia do PIB brasileiro


MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Estado
Após forte retração nos meses de fevereiro e março, em meio à pandemia do novo coronavírus, a atividade econômica brasileira apresentou o segundo mês consecutivo de alta. O Banco Central (BC) informou nesta sexta-feira (14) que seu Índice de Atividade (IBC-Br) subiu 4,89% em junho ante maio, na série já livre de influências sazonais. Em maio, o avanço havia sido de 1,59% (dado revisado).
Após forte retração nos meses de fevereiro e março, em meio à pandemia do novo coronavírus, a atividade econômica brasileira apresentou o segundo mês consecutivo de alta. O Banco Central (BC) informou nesta sexta-feira (14) que seu Índice de Atividade (IBC-Br) subiu 4,89% em junho ante maio, na série já livre de influências sazonais. Em maio, o avanço havia sido de 1,59% (dado revisado).
Contudo, na comparação trimestral, a economia brasileira apresentou retração de 10,94% no segundo trimestre deste ano. Já em relação ao segundo trimestre de 2020 com o mesmo período do ano passado, a queda foi de 12,03%.
Os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia, apesar de percebidos em fevereiro, se intensificaram em todo o mundo a partir de março. Para conter o número de mortos, o Brasil adotou o isolamento social em boa parte do território, o que impactou a atividade econômica. Os efeitos negativos foram percebidos principalmente em março e abril. Nos últimos dois meses, porém, o IBC-Br já demonstrou reação.
De maio para junho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 120,49 pontos para 126,38 pontos na série dessazonalizada. Este é o maior patamar desde março deste ano (131,24 pontos). A alta do IBC-Br ficou dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro, que esperavam resultado entre alta de 2,50% e 8,30% (mediana em +5,10%).
Na comparação entre os meses de junho de 2020 e junho de 2019, houve baixa de 7,05% na série sem ajustes sazonais. Esta série encerrou com o IBC-Br em 125,62 pontos em junho. O indicador de junho de 2020 ante o mesmo mês de 2019 mostrou desempenho dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Estadão, que esperavam resultado entre -8,70% e -4,60% (mediana em -6,80%).
Conhecido como uma espécie de "prévia do BC para o PIB", o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2020 é de retração de 6,4%. Este cálculo foi divulgado por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho.
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