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Economia

- Publicada em 15 de Julho de 2020 às 08:36

IGP-10 de julho sobe 1,91% ante alta de 1,55% em junho, afirma FGV

Gasolina saiu de recuo de 3,49% para variação positiva de 4,17% no período

Gasolina saiu de recuo de 3,49% para variação positiva de 4,17% no período


Fernando Frazão/Agência Brasil/JC
Agência Estado
O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) subiu 1,91% em julho, após ter aumentado 1,55% em junho, informou nesta quarta-feira (15) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Quanto aos três indicadores que compõem o IGP-10 de julho, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram aumento de 2,54% no mês, ante uma elevação de 2,35% em junho. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram expansão de 0,50% este mês, após a deflação de 0,33% antes. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve alta de 0,62% em julho, depois de um avanço de 0,21% em junho.
O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) subiu 1,91% em julho, após ter aumentado 1,55% em junho, informou nesta quarta-feira (15) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Quanto aos três indicadores que compõem o IGP-10 de julho, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram aumento de 2,54% no mês, ante uma elevação de 2,35% em junho. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram expansão de 0,50% este mês, após a deflação de 0,33% antes. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve alta de 0,62% em julho, depois de um avanço de 0,21% em junho.
O IGP-10 acumulou um aumento de 6,55% no ano. A taxa em 12 meses ficou positiva em 8,57%. O período de coleta de preços para o indicador de junho foi do dia 11 de junho a 10 deste mês. A alta no custo dos combustíveis pressionou a inflação ao consumidor dentro do IGP-10 de julho. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) teve elevação de 0,50%.
Sete das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas, com destaque para o grupo Transportes, que passou de uma queda de 1,01% no mês passas para um avanço de 1,37% em julho. A gasolina saiu de recuo de 3,49% para variação positiva de 4,17% no período. O etanol saiu de declínio de 6,17% para aumento de 6,25%.
Os demais acréscimos ocorreram nas taxas de variação dos grupos Educação, Leitura e Recreação (de -2,02% para 0,21%), Habitação (de -0,19% para 0,26%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,18% para 0,40%), Comunicação (de 0,19% para 0,60%), Alimentação (de 0,27% para 0,34%) e Vestuário (de -0,27% para -0,06%).
Houve influência dos itens passagem aérea (de -15,98% para 13,64%), tarifa de eletricidade residencial (de -0,98% para -0,09%), medicamentos em geral (de 0,15% para 1,35%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (de 0,43% para 1,20%), laticínios (de -0,24% para 2,38%) e roupas (de -0,26% para -0,05%). O grupo Despesas Diversas registrou alta ligeiramente menor, de 0,21% em junho para 0,20% em julho, sob impacto do conserto de aparelho telefônico celular (de 1,52% para -0,17%).
IPAs
Os preços agropecuários mensurados pelo IPA agrícola subiram 1,70% no atacado em julho, após um avanço de 2,19% em junho, dentro do IGP-10, informou a FGV. Já os preços dos produtos industriais, medidos pelo IPA Industrial, tiveram alta de 2,85% este mês, depois da elevação de 2,41% no atacado em junho.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 1,02% em julho, ante uma elevação de 1,95% em junho. Os preços dos bens intermediários subiram 2,47% em julho, após 0,86% no mês anterior. Já os preços das matérias-primas brutas subiram 4,09% em julho, depois da elevação de 4,21% em junho.
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