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Economia

- Publicada em 10 de Junho de 2020 às 12:34

Rio Grande do Sul registra recorde de solicitações de seguro-desemprego em maio

Números de maio aumentaram 70,3% em comparação ao mesmo mês em 2019

Números de maio aumentaram 70,3% em comparação ao mesmo mês em 2019


MAURO PIMENTEL/AFP/JC
O Rio grande do Sul registrou 66.820 solicitações do benefício seguro-desemprego em maio de 2020. O número representa um recorde na série histórica iniciada em 2011. Os recordes anteriores foram registrados em abril de 2020 (53.056) e em julho de 2014 (51.441).
O Rio grande do Sul registrou 66.820 solicitações do benefício seguro-desemprego em maio de 2020. O número representa um recorde na série histórica iniciada em 2011. Os recordes anteriores foram registrados em abril de 2020 (53.056) e em julho de 2014 (51.441).
A contabilização de maio representa um aumento de 70,3% em comparação ao mesmo mês em 2019, e 25,9% em relação a abril de 2020. Do total de solicitações em maio, 37.527 foram recebidas pela internet e 29.293 nos postos de atendimento.
No ranking nacional de solicitações, o Estado ocupou a 4ª posição durante o mês - atrás apenas de São Paulo (281.360), Minas Gerais (103.329) e Rio de Janeiro (82.584); conforme dados divulgados pelo Ministério da Economia.
No mês passado, foram contabilizados 960.258 pedidos de seguro-desemprego no Brasil. O número representa um aumento de 53% na comparação com maio de 2020 (627.779) e de 28,3% em relação a abril deste ano (748.540).
Os pedidos do benefício do seguro-desemprego aumentaram 27,7% de janeiro a maio de 2020 em comparação ao mesmo período de 2019 no Rio Grande do Sul. Neste ano, foram recebidas 211.236 solicitações do benefício. Em 2019, esse índice era de 165.389 pedidos.

Perfil do trabalhador desempregado gaúcho

Do total de trabalhadores gaúchos que solicitaram o seguro-desemprego em maio, 56,2% eram homens e 43,8%, mulheres. Com relação à faixa etária, 30% possuíam entre 30 e 39 anos; 21,1%, 40 e 49 anos; 18,5%, 18 e 24 anos; 17,3%, 25 e 29 anos; 12,4%, 50 e 64 anos; e 0,2%, mais de 65 anos.
A maioria (51,2%) tinha Ensino Médio completo; 13,9% possuíam Ensino Fundamental incompleto; 12,7%, Ensino Fundamental incompleto; 10,4%, Ensino Médio incompleto; 6%, Ensino Superior completo; e 5,4%, Ensino Superior incompleto.
Sobre o setor econômico de atuação, 33% trabalhavam no setor de serviços; 31,2%, na indústria; 25,9%, no comércio; 6,6%, na construção e 3,3%, na agropecuária. A faixa salarial em que se enquadra a maior parte dos solicitantes (69,2%) variava de 1,5 a 3 salários mínimos.
O benefício foi concedido a 86,2% (57.567) dos trabalhadores que estavam habilitados a receber o seguro.
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