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Economia

- Publicada em 03 de Junho de 2020 às 13:49

Indústria gaúcha registra queda histórica em abril, aponta Fiergs

A indústria automotiva gaúcha apresentou maiores perdas no primeiro quadrimestre de 2020

A indústria automotiva gaúcha apresentou maiores perdas no primeiro quadrimestre de 2020


PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
O Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS) gaúcho caiu 13,2% em abril na comparação com março, de acordo com levantamento divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) nesta quarta-feira (3). Em março, o indicador de atividade calculado já havia recuado 10,3% ante o mês anterior no Estado.
O Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS) gaúcho caiu 13,2% em abril na comparação com março, de acordo com levantamento divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) nesta quarta-feira (3). Em março, o indicador de atividade calculado já havia recuado 10,3% ante o mês anterior no Estado.
Em nota, a Fiergs destaca que as duas taxas são recordes negativos, levando a atividade industrial de abril ao menor patamar da série dessazonalizada (desde 2003) pelo segundo mês consecutivo. Todos os indicadores que compõem o IDI-RS despencaram em abril em relação ao mês anterior.
Apresentaram recordes de queda e nível o faturamento real (-23,1%), as compras industriais (-25,8%), a utilização da capacidade instalada-UCI (-8,2 pontos percentuais e grau médio de 67,2%) e o emprego (-3,2%). As horas trabalhadas na produção também recuaram ao menor patamar da série e a queda de abril, -10,6%, só não é pior que a de março (-13,7%). Já a massa salarial real mostrou retração inédita, de 10,5%.
Já em comparação com abril do ano anterior, a queda do IDI-RS é ainda maior. O índice caiu 23,1% comparado a 2019.
No acumulado do primeiro quadrimestre de 2020, a atividade industrial gaúcha fechou com recuo de 8,5% ante o mesmo período em 2019. As quedas das compras industriais e do faturamento real, de 13,8% e 13,45 respectivamente, novamente se destacaram.
Também apresentaram reduções relevantes as horas trabalhadas na produção (-9,5%), na UCI (-4,7 pontos percentuais), no emprego (-1,2%) e na massa salarial real (-4,1%).
Quatorze dos dezessete setores industriais analisados na pesquisa da Fiergs tiveram perdas intensas nesses quatro primeiros meses, em comparação ao ano anterior. Veículos automotores (-15,8%), Máquinas e equipamentos (-11,6%), Couros e calçados (-13,1%) e Tabaco (-23,6%) forneceram os maiores impactos negativos. Do lado positivo, mais uma vez Alimentos ajudou a amenizar as perdas, com uma alta de 3,9%.
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