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Economia

- Publicada em 29 de Maio de 2020 às 16:00

Restaurante Copacabana desmente boato de fechamento e foca na tele-entrega

Restaurante, localizado na Cidade Baixa, optou por operar com delivery e retirada no balcão

Restaurante, localizado na Cidade Baixa, optou por operar com delivery e retirada no balcão


ANTONIO PAZ/ARQUIVO/JC
Fernanda Crancio
Um dos restaurantes mais tradicionais de Porto Alegre, o italiano Copacabana segue fechado ao público, apesar da liberação do funcionamento dos estabelecimentos comerciais desde o dia 20 de maio, e aposta nos serviços de delivery e de retirada de refeições como forma de manter o atendimento aos clientes durante a pandemia da Covid-19. Nesta sexta-feira (29), Melissa Sanzi, uma das proprietárias, desmentiu os boatos de fechamento da casa e disse que a decisão de ainda não abrir as portas deve-se à insegurança em relação ao atual momento, à frequência de clientes dispostos a sair de casa e como medida de proteção à saúde dos colaboradores e frequentadores.
Um dos restaurantes mais tradicionais de Porto Alegre, o italiano Copacabana segue fechado ao público, apesar da liberação do funcionamento dos estabelecimentos comerciais desde o dia 20 de maio, e aposta nos serviços de delivery e de retirada de refeições como forma de manter o atendimento aos clientes durante a pandemia da Covid-19. Nesta sexta-feira (29), Melissa Sanzi, uma das proprietárias, desmentiu os boatos de fechamento da casa e disse que a decisão de ainda não abrir as portas deve-se à insegurança em relação ao atual momento, à frequência de clientes dispostos a sair de casa e como medida de proteção à saúde dos colaboradores e frequentadores.
"Temos visto que os restaurantes que abriram não têm tido muito retorno. Antes mesmo do decreto que fechou o comércio já vínhamos sentido o receio dos clientes. Então,se não está seguro abrir as portas, por que vou pagar para trabalhar com as portas abertas? Pensamos em abrir aos finais de semana, mas, por enquanto, não estamos seguros sobre como proteger os clientes e evitar filas", comenta.
Melissa disse que priorizar a tele-entrega neste momento foi a solução encontrada para minimizar as perdas, que atingem a todo o setor de bares e restaurantes. Segundo ela, a procura pelo serviço aumentou cerca de 30% no período de isolamento social. "Nossa tele sempre foi muito forte, por isso optamos em mantê-la funcionando de segunda a segunda, além de oferecermos a opção de retirada do pedido no balcão", explica.
Para se adequar aos protocolos e medidas sanitárias de enfrentamento ao coronavírus, foram instalados uma pia e dispenser com álcool gel e sabonete para uso de clientes e funcionários na área de entregas e ampliado o oferecimento de máscaras e álcool gel aos funcionários.
Apesar da boa aceitação das entregas, feitas pela equipe do próprio restaurante e em parceria com serviço de aplicativo, o fechamento do restaurante, que em outubro completará 81 anos, exigiu mudanças administrativas e a demissão de 16 funcionários foi inevitável. Outra decisão tomada foi o fechamento do estacionamento que funcionava praticamente ao lado do estabelecimento. "Não está sendo fácil, tivemos de dispensar garçons, copeiro, gerente, garagista e funcionários da limpeza. Isso tudo, quando voltarmos a abrir, não será retomado", lamenta a sócia, que hoje mantém a operação com 28 colaboradores.
O restaurante, localizado no bairro Cidade Baixa, também passou a funcionar às segundas-feiras, ampliou o horário de funcionamento diário e remodelou o cardápio, criando pratos executivos individuais promocionais. "Hoje as perdas por estarmos fechados ao público representam entre 30% e 40% do faturamento. Também temos a comissão do serviço de aplicativo, mas é a forma que encontramos de seguir trabalhando e atendendo nossos clientes", ressalta Melissa, terceira geração da família à frente do restaurante.
Quando aberto, o Copa, como é carinhosamente conhecido o restaurante pelos clientes, chega a atender cerca de 350 pessoas nos dias de maior movimento, como os almoços de domingo.
O decreto municipal que permite a abertura de bares, lancherias e restaurantes (nº 20.583) foi publicado no dia 19 de março e determina a observância do distanciamento de dois metros entre as mesas e lotação de até 50% da capacidade máxima dos estabelecimentos. Ainda regra o funcionamento dos serviços de bufê, permitidos desde que a montagem do prato do cliente seja feita exclusivamente por um funcionário.
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