Atualizada às 10h15min de 01/05/20220
O comércio das cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) poderá reabrir a partir desta sexta-feira, 1º de maio, desde que atendam às condições de proteção em relação ao coronavírus. A informação foi dada pelo governador Eduardo Leite em transmissão ao vivo pelo perfil do governo do RS no Facebook. O governador informou que caberá aos prefeitos de cada município fazerem a regulamentação.
A liberação está em decreto que foi divulgado na noite desta quinta, que sucede a norma que estava em vigor, emitida em 15 de abril e que venceu nesta quinta. A região soma 3,5 milhões de habitantes. O mesmo decreto definiu fechamento do comércio em 99 cidades que ficam no Norte e Vales e onde estão
Passo Fundo e
Lajeado. A medida se deve ao aumento de casos de Covid-19 e maior nível de ocupação de leitos de UTIs. Estes dois indicadores serão os principais no modelo de distanciamento controlado.
As medidas já mostram uma adequação ao novo modelo de distanciamento, que será baseado em indicadores de risco e cinco cores de bandeira (da cor verde, o nível mais baixo, até a preta, nível crítico de risco na pandemia). A RMPA ficou com a cor amarela, que é a maior parte do Estado neste momento. Passo Fundo e Lajeado estão com a cor laranja.
Segundo Leite, a reabertura na RMPA é possível devido à menor velocidade de transmissão e situação da estrutura de atendimento. O governo vai emitir novo decreto até o fim da próxima semana com as regras para definir as bandeiras, que vão desde a operação de setores econômicos até a mobilidade geral. Com isso, a expectativa é que a virada da chave ocorra na segunda semana de maio.
Na mesma transmissão, Leite também informou que as aulas das
escolas públicas gaúchas voltam em 1º de junho. Instituições privadas continuam sem aulas, mas poderão antecipar retorno em maio, dependendo do distanciamento controlado. Segundo Leite, vai ter protocolo específico para a rede de ensino. A demora maior para a rede pública se deve a adaptações a serem implementadas e que exigirá a aquisição de equipamentos, o que é mais burocrático na área governamental.
No novo tipo de distanciamento, o Rio Grande do Sul foi dividido em cerca de 20 regiões, que terão indicadores sobre as condições de registro do novo coronavírus, casos e mortes e a demanda para os serviços de saúde. Um sistema de cores - entre verde (em situação de menor exposição a riscos) até vermelha, que deve demandar mais restrições. Mais uma vez as prefeituras terão o papel de orientar e estabelecer as medidas, sob supervisão estadual.