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Economia

- Publicada em 14 de Abril de 2020 às 21:40

Lojas Renner reduz jornada e salários, e suspende contratos de trabalho

Empresa não planeja adotar medidas mais drásticas na área de pessoal

Empresa não planeja adotar medidas mais drásticas na área de pessoal


/LOJAS RENNER/DIVULGAÇÃO/JC
Marcelo Beledeli
A rede varejista Lojas Renner vai adotar o plano do governo para redução de jornadas de trabalho e salários, e a suspensão de contratos de funcionários a partir desta quinta-feira. Segundo a empresa, as medidas têm como objetivo preservar os empregos dos funcionários em meio à crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus (Covid-19).
A rede varejista Lojas Renner vai adotar o plano do governo para redução de jornadas de trabalho e salários, e a suspensão de contratos de funcionários a partir desta quinta-feira. Segundo a empresa, as medidas têm como objetivo preservar os empregos dos funcionários em meio à crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus (Covid-19).
Dos 23 mil colaboradores da Renner, 79% deverão ter uma redução proporcional de 25% na jornada de trabalho e nos salários. Esse grupo inclui também os principais executivos, diretoria e conselho de administração. Já a suspensão de contrato será adotada para 21% dos empregados, a maioria funcionários de lojas físicas.
De acordo com a Medida Provisória nº 936/2020, durante a suspensão de contrato, que pode durar 60 dias, a empresa terá de bancar 30% do salário, com o governo pagando 70% do seguro-desemprego (no caso das faixas superiores a um salário-mínimo, o valor da compensação seria 30% do salário original e a cota máxima de R$ 1.269,00). Para quem tiver o corte de 25% da jornada e do salário, o governo banca 25% do seguro-desemprego a que o empregado teria direito caso fosse demitido.
"Dessa forma, conseguiremos manter a estabilidade dos empregos e a maior parte da renda de nossos colaboradores", afirma Fabio Faccio, CEO da Lojas Renner.
A Renner foi a primeira grande varejista brasileira a fechar suas lojas físicas. Metade das unidades teve as atividades paralisadas no dia 18 de março, e o restante, no dia 19 de março. A empresa também vem adotando diversas iniciativas para mitigar os impactos da Covid-19, como reduções drásticas de despesas e reavaliação de investimentos previstos para 2020.
"No momento, o varejo de moda é o setor mais afetado pela crise, devido à paralisação de vendas. As pessoas estão consumindo alimentos e remédios apenas, não roupas. Mas, passada essa fase, acreditamos que haverá uma retomada do comércio", destaca Faccio. Segundo o CEO, a Renner não planeja, no momento, implementar medidas mais drásticas, como reduções de 50% e 70% nas jornadas e nos salários.
Faccio destacou, também, que a empresa vem contribuindo para atender às necessidades da população no combate ao coronavírus no Brasil. Por meio de seu braço social, o Instituto Lojas Renner, foram doados R$ 4,1 milhões para hospitais para custear a aquisição de suprimentos básicos no tratamento à doença e na contenção de sua disseminação. Entre as instituições auxiliadas estão hospitais no Rio Grande do Sul e em outros estados.
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