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Economia

- Publicada em 21 de Fevereiro de 2020 às 09:53

Dólar sobe com cautela no exterior e folga do carnaval no radar

Investidores reforçam defensiva por causa da reabertura dos mercados domésticos apenas na quarta

Investidores reforçam defensiva por causa da reabertura dos mercados domésticos apenas na quarta


NÍCOLAS CHIDEM/JC
Agência Estado
Com a faixa de R$ 3,80 a R$ 4,42 para o dólar citada como "novo normal" pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e a alta do dólar persistente ante divisas emergentes no exterior por causa dos temores com o coronavírus, o preço do dólar segue sua escalada no mercado interno. A moeda americana já abriu a sexta-feira quebrando a sequência de recordes do Plano Real, ao atingir máxima intraday em R$ 4,4066 (+0,35%) no mercado à vista. O dólar para março teve máxima em R$ 4,4090 (+0,32%).
Com a faixa de R$ 3,80 a R$ 4,42 para o dólar citada como "novo normal" pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e a alta do dólar persistente ante divisas emergentes no exterior por causa dos temores com o coronavírus, o preço do dólar segue sua escalada no mercado interno. A moeda americana já abriu a sexta-feira quebrando a sequência de recordes do Plano Real, ao atingir máxima intraday em R$ 4,4066 (+0,35%) no mercado à vista. O dólar para março teve máxima em R$ 4,4090 (+0,32%).
Às 9h36min, o dólar à vista subia 0,24%, a R$ 4,4025.
Mesmo se a trajetória de alta persistir, alguns agentes dizem que o Banco Central pode continuar ausente, dada a valorização externa frente outras divisas emergentes. No entanto, o índice DXY recua nesta sexta em meio a uma realização de ganhos recentes. Como a moeda ante o real acumula alta de 9,74% em 2020, não são descartadas vendas pontuais.
Nesta véspera do carnaval no Brasil, investidores reforçam posições defensivas por causa da reabertura dos mercados domésticos apenas na quarta-feira de Cinzas às 13h. Há incertezas sobre os desdobramentos dos mercados internacionais nesse período e também se vão ocorrer novos ruídos políticos no Brasil.
Os agentes financeiros afirmam que a atividade econômica fraquíssima, a inflação baixa e sinais de possíveis maiores desequilíbrios nas contas públicas sustentam um pano de fundo de cautela em meio à espera do andamento das reformas tributárias e administrativa, que ficam para depois do carnaval.
Mais cedo, o índice de Confiança da Construção (ICST) mostrou recuo de 1,4 ponto em fevereiro, para 92,8 pontos. Apesar da queda pontual, o índice registrou a nona alta em médias móveis trimestrais, passando de 91,9 pontos em janeiro para 93,0 pontos. Já o Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M) subiu 0,35% em fevereiro, acelerando o ritmo de alta frente a taxa de 0,26% em janeiro.
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