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Economia

- Publicada em 16 de Outubro de 2019 às 12:59

Renda das famílias gaúchas sobe em 2018, mas menos que o Brasil

Renda mensal cresceu 2% em 2018 frente a 2012 e a diferença entre quem ganha mais e menos reduziu

Renda mensal cresceu 2% em 2018 frente a 2012 e a diferença entre quem ganha mais e menos reduziu


JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
A renda média das famílias gaúchas subiu um pouquinho, 2%, no confronto entre 2012 e 2018, mas ficou abaixo da média de crescimento no Brasil, que emplacou avanço de 4,5%, apontou pesquisa do IBGE nesta quarta-feira (16). O rendimento médio mensal ficou em R$ 2.441,00 no ano passado no Estado, frente a R$ 2.393,00 em 2012. No Brasil, a média é de R$ 2.166,00, nominalmente abaixo dos gaúchos, que, em sete anos, receberam mais em 2014, no valor de R$ 2.483,00.
A renda média das famílias gaúchas subiu um pouquinho, 2%, no confronto entre 2012 e 2018, mas ficou abaixo da média de crescimento no Brasil, que emplacou avanço de 4,5%, apontou pesquisa do IBGE nesta quarta-feira (16). O rendimento médio mensal ficou em R$ 2.441,00 no ano passado no Estado, frente a R$ 2.393,00 em 2012. No Brasil, a média é de R$ 2.166,00, nominalmente abaixo dos gaúchos, que, em sete anos, receberam mais em 2014, no valor de R$ 2.483,00.
Mas a renda média mensal do ano passado foi 0,2% menor que a de 2017, que foi de R$ 2.446,00. O Brasil mais uma vez foi no sentido oposto, com alta de 2,8% no confronto dos dois últimos anos. 
A situação dos rendimentos lança mais um alerta para a situação de manutenção das pessoas e da economia gaúcha. Na semana passada, pesquisas sobre indústria, comércio e serviços mostram queda regional em agosto. 
Os dados são do módulo de rendimentos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) que aponta ainda a relação de concentração ou distribuição de renda, que é expresso pelo Índice de Gini. O índice para o rendimento médio mensal recebido de todos os trabalhos varia de zero (igualdade) até um (desigualdade máxima).
O Índice de Gini no Rio Grande do Sul ficou em 0,462 em 2018, abaixo dos 0,466 de 2017. Isso indica que a desigualdade reduziu levemente. Em 2012, o Estado registrou a maior desproporção entre mais pobres e mais ricos em sete anos, com Gini de 0,483%. O Rio Grande do Sul está na sexta posição no Brasil, e Santa Catarina tem a menor desigualdade, com 0,398. Goiás é o segundo com 0,443. Já Sergipe tem o maior desequilíbrio, de 0,548. 
No Brasil, a concentração de renda aumentou. O índice ficou em 0,509. Segundo o IBGE, o rendimento médio mensal de trabalho da população 1% mais rica foi quase 34 vezes maior que da metade mais pobre em 2018. Isso significa que a parcela de maior renda arrecadou R$ 27.744,00 por mês, em média, enquanto os 50% menos favorecidos ganharam R$ 820,00. Contribuíram para esse quadro o aumento de 8,4% na renda das pessoas mais ricas e as quedas nos ganhos das classes que formam os 30% mais pobres, na comparação com 2017.
A pesquisa também mostrou que os 10% da população mais pobres detinham 0,8% da massa de rendimento, enquanto os 10% mais ricos concentravam 43,1%. Já a massa de rendimento médio mensal real domiciliar per capita, que era de R$ 264,9 bilhões em 2017, cresceu para R$ 277,7 bilhões em 2018. 
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