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Economia

- Publicada em 10 de Dezembro de 2018 às 13:19

Cai número de famílias gaúchas com contas em atraso, diz Fecomércio-RS

Valor registrado foi o menos para a parcela desde janeiro de 2015 (15,6%)

Valor registrado foi o menos para a parcela desde janeiro de 2015 (15,6%)


JONATHAN HECKLER/arquivo/JC
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) do Rio Grande do Sul, divulgada nesta segunda-feira (10) pela Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do RS (Fecomércio-RS), informou que 64,1% das famílias entrevistadas estão endividadas.
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) do Rio Grande do Sul, divulgada nesta segunda-feira (10) pela Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do RS (Fecomércio-RS), informou que 64,1% das famílias entrevistadas estão endividadas.
O número indicado é menos do que o registrado no mesmo período do ano anterior. Além disso, destacou-se o percentual de de famílias com contas em atraso, que teve recuo de 16,3% em novembro, menor para a parcela desde janeiro de 2015 (15,6%).
O cartão de crédito segue sendo o principal causador de endividamento, segundo 89,2% dos endividados, seguido dos carnês (17,8%), crédito pessoal (12,2%) e financiamento de carro (5,1%).
O estudo, que é feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), avalia os percentuais de famílias endividadas, de famílias com dívidas em atraso e de famílias que não terão condições de pagar suas dívidas pendentes. Considerando os indicadores que compõem a PEIC-RS, o resultado deste mês mantém o percentual de famílias gaúchas com dívidas em nível confortável, como foi constatado durante todo o ano.
O percentual de endividados com contas em atraso e daqueles sem perspectivas de quitar suas contas nos próximos 30 dias apresentaram significativa redução com relação ao mesmo período de 2017. Em relação ao resto dos estados, no entanto, o Rio Grande do Sul apresenta o maior total de famílias endividados do que a média.
No indicador Dívidas em Atraso, o percentual apresentou redução em relação ao ano passado (de 37,2% em 2017 para 16,3% em 2018). Este é o menor valor para a parcela desde janeiro de 2015 (15,6%). Em comparação a outubro deste ano foi verificada melhora (18,9%). Na média em 12 meses o indicador passou de 32,1% em outubro de 2018 para 30,4% em novembro de 2018.
O desempenho do mercado de trabalho tem contribuído positivamente para a manutenção do percentual num nível baixo. Em análises anteriores, ainda que a ocupação venha crescendo via postos de trabalhos informais, que confere certa instabilidade na remuneração, este resultado sugere que a ocupação das pessoas, de todo modo, é um fator positivo para diminuir a inadimplência.
Sobre o Endividamento das Famílias, o percentual foi menor do que o apurado no mesmo período do ano passado (de 64,1% em 2017 para 60,8% em 2018). O percentual dos entrevistados que se considera muito endividado é de 7,0%, significativamente menor do que o verificado em novembro de 2017 (20,0%).
A média em 12 meses do percentual de famílias endividadas teve redução, com a parcela indo de 67,8% em outubro para 67,4% em novembro, ambos neste ano. A parcela da renda comprometida com dívidas, na média em 12 meses, foi de 29,5%, e se reduziu frente ao mês anterior (30,1%).
No quesito Perspectiva de Pagamento das Dívidas em Atraso, o percentual de famílias que não terão condições de regularizar nenhuma parte de suas dívidas em atraso dentro de 30 dias, que sinaliza o grau de persistência da situação de inadimplência, foi de 4,7% no mês de novembro de 2018, reduzindo-se em relação ao mesmo período do ano passado (10,3%).
Na média de 12 meses, o resultado do indicador passou de 7,2% em outubro de 2018 para 6,8% em novembro de 2018.
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