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Economia

- Publicada em 18 de Julho de 2018 às 10:39

Tribunal de Justiça suspende falência da Crysalis

Oficial de justiça remove lacre colocado nos portões da empresa na decretação da falência

Oficial de justiça remove lacre colocado nos portões da empresa na decretação da falência


CRYSALIS/DIVULGAÇÃO/JC
Patrícia Comunello
Atualizada às 17h30min
Atualizada às 17h30min
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) suspendeu a falência da Crysalis, indústria do setor calçadista de com sede em Três Coroas, no Vale do Paranhana. A medida havia sido decretada por uma juíza de primeira instância no começo deste mês convertendo em falência a recuperação judicial do grupo empresarial dono da Crysalis Sempre Mio, Calçados Glauben e Goldem Dreams. Durante a tarde, o oficial de justiça cumpriu a ordem e remover o lacre na sede da fábrica, liberando para os donos reassumirem o ativo. A previsão é de que a atividade seja retomada até esta sexta-feira (20), diz a advogada da empresa, Carolina Miguez.  
A sede da fábrica foi lacrada no dia 9, impedindo o ingresso de 432 empregados da operação. Na quinta-feira passada, empregados da Crysalis protestaram exigindo a retomada da atividade para garantir seus empregos. O fechamento da unidade agrava a situação do mercado de trabalho no setor. Em 12 meses - de junho a maio de 2018, a indústria de calçados registra corte de 2.711 postos formais no Rio Grande do Sul.  
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Trabalhadores protestaram na semana passada contra a perda dos empregos
O juiz-convocado ao TJ-RS Alex Gonzalez Custódio, que integra o 3º Grupo Cível da corte, tomou a decisão nessa terça-feira (17) atendendo ao pedido dos advogados da Crysalis para suspender a falência. Custódio determinou efeito suspensivo da falência decretada pela juíza Mariana Motta Minghelli, da comarca de Três Coroas. O Ministério Público estadual solicitou a conversão da recuperação judicial alegando que o grupo estaria enfrentando dificuldades de gerar receita e cumprir as medidas do plano de recuperação.     
A liminar concedida pelo juiz do TJ-RS atendeu ao mandado de segurança impetrado pela empresa contra a decisão de Mariana e "permitirá que as empresas recuperandas possam retomar suas atividades até que se esgotem todos os recursos legais". Os lacres que haviam sido colocados na fábrica serão removidos.
Também foi definido que o administrador judicial terá de apresentar em 15 dias como está o cumprimento do plano de recuperação judicial e a viabilidade econômico-financeira do grupo. As informações deverão ser apresentadas em assembleia geral de credores a ser convocada para um prazo de 30 dias. 
Carolina diz que os donos querem retomar as atividades de forma mais rápida possível para poder retomar as condições de produção. Sobre a determinação de realização de assembleia, a advogada espera que o grupo os credores ratifiquem decisão que já havia sido tomada em apoio ao plano. Ela lembrou ainda que a decisão da falência foi uma surpresa. O Ministério Público apontou que a fabricante não estava conseguindo atender ao que havia sido estipulado. "A recuperação foi buscada porque a empresa estava em crise, só que isso não se supera da noite para o dia", ponderou Carolina. 
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