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Mercado Financeiro

- Publicada em 04 de Agosto de 2015 às 00:00

Taxas de juros fecham em alta no mercado futuro


Jornal do Comércio
As taxas de juros negociadas na BM&FBovespa fecharam em alta nesta terça-feira, nos vencimentos intermediários e longos, com o mercado ainda influenciado pelas incertezas do cenário doméstico. A alta foi determinada principalmente pela pressão do câmbio, por ser um indicativo de inflação - e de alta de juros.

As taxas de juros negociadas na BM&FBovespa fecharam em alta nesta terça-feira, nos vencimentos intermediários e longos, com o mercado ainda influenciado pelas incertezas do cenário doméstico. A alta foi determinada principalmente pela pressão do câmbio, por ser um indicativo de inflação - e de alta de juros.

Já as taxas dos vencimentos mais curtos ficaram próximas da estabilidade, com os investidores ainda influenciados pela sinalização do Comitê de Política Monetária (Copom) do fim do ciclo de aumentos da taxa Selic. Essa estabilidade, segundo operadores, deve se manter pelo menos até quinta-feira, quando será conhecido o teor da ata da reunião do comitê.

O dia começou tranquilo, com o cenário mais ameno na China e na Grécia. Mas a falta de notícias positivas acabou por tirar o fôlego dos negócios. A divulgação da produção industrial de junho, que recuou 0,3% ante maio, ficou abaixo da mediana das estimativas (-0,80%), mas manteve os investidores pessimistas quanto à recuperação da economia. No acumulado do primeiro semestre, a produção industrial indica uma retração de 6,31%, o pior resultado para o período desde 2009.

O cenário político conturbado foi outro fator de pressão, uma vez que as incertezas se estendem à capacidade do governo de aprovar no Congresso as medidas necessárias para o ajuste fiscal e o cumprimento das metas fiscais para este e os próximos anos.

O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 fechou com taxa de 13,60%, a mesma do ajuste de ontem. O contrato para janeiro de 2019 ficou com 13,08%, contra 13,05% da véspera. A taxa do DI para janeiro de 2021 subiu de 12,99% para 13,00%.

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