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Mercado Financeiro

- Publicada em 22 de Julho de 2015 às 00:00

Bovespa recua com possível mudança fiscal e queda em Nova Iorque


Jornal do Comércio
A Bovespa recua na manhã desta quarta-feira (22), em meio à discussão de uma redução da meta fiscal pelo governo Dilma Rousseff e diante de lucros menores de famosas empresas americanas, fato que puxa para baixo os índices futuros e as bolsas de Nova Iorque.

A Bovespa recua na manhã desta quarta-feira (22), em meio à discussão de uma redução da meta fiscal pelo governo Dilma Rousseff e diante de lucros menores de famosas empresas americanas, fato que puxa para baixo os índices futuros e as bolsas de Nova Iorque.

Às 10h45min, o Ibovespa estava em queda de 1,34% aos 50.782 pontos. Na avaliação da CM Capital Markets, a Bolsa deve receber negativamente a mudança da meta de superávit fiscal, a ser oficializada no fim da tarde de hoje, "o que seria uma verdadeira capitulação diante dos fatos".

No ranking das maiores baixas da sessão, estão blue chips como Vale e Petrobras. Mais uma vez, a mineradora é penalizada pelo desempenho do preço do minério de ferro no mercado à vista chinês, que recuou 2,7%, para US$ 50,7 a tonelada seca, de acordo com o The Steel Index.

As ações da Petrobras sofrem uma desvalorização depois de estatal confirmar, em documento enviado na noite de ontem à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que o contrato de fornecimento de nafta firmado com a Braskem em 2009 foi objeto de análise por uma Comissão Interna de Apuração e que foram identificadas "não-conformidades".

Em Nova Iorque, Apple, IBM e outras empresas divulgaram balanços trimestrais decepcionantes, o que claramente afeta os mercados de ações. Esses resultados acabam afetando indiretamente os juros dos Treasuries mais longos. Essas taxas operam em baixa, refletindo a alta nos preços dos papéis, com a demanda pela dívida do governo norte-americano fortalecida pela queda nos mercados acionários e também pelo recuo de commodities como petróleo, ouro e cobre, o que ajuda a reduzir preocupações com a inflação.

Nos últimos minutos, os juros mais longos reduziram a queda com a notícia de que a Intel pretende precificar uma oferta de dívida ainda hoje. Os investidores previam que a venda da Intel não aconteceria antes de amanhã.

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