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Mercado Financeiro

- Publicada em 29 de Maio de 2015 às 00:00

Bovespa recua 2,25%, pior resultado porcentual desde 26 de março


mauricio lima/AFP/JC
Jornal do Comércio
A Bovespa registrou nesta sexta-feira sua maior queda porcentual desde o fim de março e encerrou o mês de maio no vermelho, afetada por certo pessimismo dos investidores, em dia de divulgação de dados do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e dos Estados Unidos. Na Europa, as negociações sobre a Grécia pesaram nos negócios com ações.

A Bovespa registrou nesta sexta-feira sua maior queda porcentual desde o fim de março e encerrou o mês de maio no vermelho, afetada por certo pessimismo dos investidores, em dia de divulgação de dados do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e dos Estados Unidos. Na Europa, as negociações sobre a Grécia pesaram nos negócios com ações.

No fechamento, a Bovespa caiu 2,25%, para 52.760,47 pontos, na mínima. O recuo foi o pior resultado da Bolsa desde o dia 26 de março, quando terminou com queda de 2,47%. O volume de negócios totalizou R$ 9,880 bilhões. No mês de maio, o Ibovespa acumulou baixa de 6,17% e, no ano, ainda tem valorização de 5,51%.

Antes da abertura do pregão, saíram os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e dos EUA. O PIB brasileiro recuou 0,2% no primeiro trimestre deste ano, na comparação o último trimestre do ano passado, resultado menor que a mediana das projeções, de queda de 0,50%. Na comparação interanual, o recuo de 1,6% também foi menor que a mediana (-1,90%).

Nos EUA, a segunda leitura do PIB do primeiro trimestre mostrou queda de 0,7% nos três primeiros meses de 2015 em valores anualizados. O indicador gerou incertezas entre os investidores porque, ao mesmo tempo em que significa que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pode não elevar os juros tão cedo no país, mostra enfraquecimento da economia. Apesar das dúvidas, os índices acionários em Nova York reagiram negativamente, com os investidores dando mais atenção à leitura de enfraquecimento econômico e às preocupações na Europa em torno da Grécia. Dow Jones fechou com -0,63%, S&P 500 -0,63% e o Nasdaq -0,40%.

Sobre o setor corporativo, as ações blue chips Vale e Petrobras recuaram, afetadas pelo mau humor generalizado no mercado. Petrobras ON e Petrobras PN caíram 2,65% e 2,68%, respectivamente, nas mínimas. Já Vale ON recuou 2,39% e a PNA perdeu 2,56%, nos menores patamares do dia. Os bancos, que possuem bastante peso no Ibovespa, também estavam entre os destaques de baixa. Itaú Unibanco PN -2,47%, Bradesco ON -3,61%, Bradesco PN -2,69%, Banco do Brasil ON -2,82% e Unit do Santander 1,98%.

Na sessão estendida do mercado de juros futuros, as taxas operavam próximas dos níveis observados no fim do pregão regular. O dólar para julho avançava 0,66%, a R$ 3,2180.

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