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Petróleo

- Publicada em 21 de Maio de 2015 às 00:00

Petróleo sobe com queda dos estoques, dólar fraco e tensão no Oriente Médio


Jornal do Comércio
Os contratos futuros de petróleo operam em alta, impulsionados por dados que mostraram redução dos estoques da commodity nos EUA. O dólar enfraquecido e a continuação das tensões no Oriente Médio, importante região produtora, contribuem para o avanço.

Os contratos futuros de petróleo operam em alta, impulsionados por dados que mostraram redução dos estoques da commodity nos EUA. O dólar enfraquecido e a continuação das tensões no Oriente Médio, importante região produtora, contribuem para o avanço.

O Departamento de Energia (DoE) dos EUA informou nesta quarta-feira (20) que os estoques de petróleo bruto no país diminuíram 2,7 milhões de barris na semana passada, a terceira queda seguida e maior do que a de 1,1 milhão de barris esperada. Além disso, a produção de petróleo norte-americana caiu para menos de 9,3 milhões de barris por dia, o nível mais baixo desde o começo de fevereiro.

Ainda assim, alguns analistas alertam que o mercado continua bem abastecido e dizem que os preços podem voltar a cair. "A redução dos estoques não esconde o fato de que eles estão mais altos do que os níveis do ano passado, o que significa que desabastecimento não deve ocorrer", comentaram analistas do Commerzbank em nota a clientes.

O petróleo também se beneficia nesta manhã do enfraquecimento do dólar. A moeda dos EUA opera em baixa frente a várias divisas depois de a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, divulgada ontem, ter sido interpretada como indicação de que o banco central norte-americano não deve elevar os juros básicos no país em sua reunião de junho.

Além disso, prosseguem os ataques liderados pela Arábia Saudita contra o Iêmen, ao mesmo tempo que o Iraque tenta evitar a expansão do domínio do Estado Islâmico no país. As tensões no Oriente Médio levantam receios de que a produção local de petróleo possa ser prejudicada.

Os agentes do mercado de petróleo estão começando a se preparar para a próxima reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), marcada para junho. Na última reunião, em novembro, a Opep decidiu não reduzir o limite de produção dos países-membros, o que ajudou a derrubar os preços da commodity nos meses seguintes. Às 8h08min (de Brasília), o Brent para julho subia 1,41% na ICE, para US$ 65,95 por barril, enquanto o contrato para julho negociado na Nymex avançava 1,37%, para US$ 59,79 por barril.

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