Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Crédito

- Publicada em 18 de Maio de 2015 às 00:00

Inadimplência de empresas cresceu 7,46% em abril, diz o SPC e a CNDL


Jornal do Comércio
O número de empresas inadimplentes aumentou 7,46% em abril em relação a igual mês de 2014, informaram nesta segunda-feira, 18, o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Na comparação com março, houve crescimento de 1,82% na quantidade de pessoas jurídicas inadimplentes e alta de 9,51% nas dívidas de vencimento mais curto, de até 90 dias, a maior alta desde 2010 para os meses de abril.

O número de empresas inadimplentes aumentou 7,46% em abril em relação a igual mês de 2014, informaram nesta segunda-feira, 18, o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Na comparação com março, houve crescimento de 1,82% na quantidade de pessoas jurídicas inadimplentes e alta de 9,51% nas dívidas de vencimento mais curto, de até 90 dias, a maior alta desde 2010 para os meses de abril.

"O resultado reflete o cenário econômico adverso de menor dinamismo da economia e maior restrição ao crédito, fatores que afetam a capacidade de pagamento tanto das famílias quanto das empresas", explica Marcela Kawauti,  economista-chefe do SPC Brasil.

Ante março, o setor de serviços apresentou o maior crescimento no número de empresas devedoras, com alta de 11,83%, seguido pela indústria (8,36%), comércio (6,72%) e pela agricultura (6,52%). O setor de comércio é o maior devedor, concentrando 49,48% das dívidas não honradas, enquanto o setor de serviços é o maior credor, com 70,85% de todas as dívidas a receber no País.

A região Sudeste, responsável pela maior parcela do PIB nacional, lidera a inadimplência no País, com 43,58% do volume de crédito em atraso e o ritmo de crescimento de devedores, com alta de 7,73%. A região Nordeste corresponde ao segundo maior montante, 19,38%. Em nota, os economistas do SPC Brasil indicam que a posição de destaque do Nordeste se explica pelo fato de a região ter crescido de modo acelerado nos últimos anos, com muitas empresas lidando com novos instrumentos de financiamento.

Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO