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petróleo

- Publicada em 28 de Abril de 2015 às 00:00

Shell é pressionada por possível risco de vazamento de petróleo no Ártico


Jornal do Comércio
Dois grupos entraram com petições na Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM norte-americana) na segunda-feira, pedindo uma investigação relativa à Royal Dutch Shell e ao que os grupos consideram distorções em documentações a reguladores em relação ao risco de um catastrófico vazamento de óleo nas operações de perfuração offshore da empresa no Ártico.

Dois grupos entraram com petições na Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM norte-americana) na segunda-feira, pedindo uma investigação relativa à Royal Dutch Shell e ao que os grupos consideram distorções em documentações a reguladores em relação ao risco de um catastrófico vazamento de óleo nas operações de perfuração offshore da empresa no Ártico.

A petição foi apresentada ontem pela Oceana e pela Abrams Environmental Law Clinic da faculdade de Direito da Universidade de Chicago. Um advogado da Oceana, Mike LeVine, argumentou que a Shell não havia revelado a investidores que suas respostas a um grande ou catastrófico vazamento não devem funcionar.

Levine disse que a Shell não informou rápida ou totalmente aos investidores sobre a ameaça de litígio em relação às operações propostas para o Ártico. Grupos ambientalistas contestaram um negócio feito pela empresa no Mar Chukchi, na costa noroeste do Alasca, mas durante seis anos a Shell não mencionou o processo a investidores. Agora, a Shell usa a ameaça de um litígio como justificativa para ganhar mais tempo do governo federal para explorar essas áreas, segundo o advogado.

Uma mensagem pedindo uma posição da Shell USA, feita na noite de segunda-feira, não foi ainda respondida pela empresa.

O Serviço Geológico dos EUA estima que as reservas offshore do Ártico sejam de 26 bilhões de barris de petróleo recuperável, além do gás natural ali presente. Os grupos ambientalistas, porém, condenam essa exploração, alegando que as companhias petrolíferas não demonstraram capacidade de limpar vazamentos nessas águas. Também argumentam que a parte norte-americana do Ártico não tem a infraestrutura encontrada em outras áreas de exploração offshore, como grandes aeroportos ou a presença da Guarda Costeira.

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